
Arlan Rodrigues comentou que, desde que a greve foi deflagrada, há um mês, os 30% dos auditores fiscais que continuam realizando o trabalho fazem o lacre dos caminhões, mas alegam falta de pessoal para conferir as notas fiscais com as mercadorias e efetivar o deslacre. Assim, os caminhões são obrigados a ficar parados nos pátios das transportadoras ou no Centro de Operações Especiais do Fisco. “Antes da greve, esse processo era feito no mesmo dia ou, no máximo, na manhã do dia seguinte”, explicou.
O presidente do SETCEPB informou que estas seis mil mercadorias retidas, entre alimentos, medicamentos e eletroeletrônicos, representam aproximadamente R$ 16 milhões. Ele ressaltou que já tentou negociar com o presidente do Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba (Sindifisco), Vitor Hugo, mas até agora não obteve qualquer resposta. “Ele está causando tumulto e a gente é que sai prejudicado”, lamentou. E comentou: “Além do prejuízo na arrecadação, o Estado corre o risco de desabastecimento, pois 90% do que entra na Paraíba é por via terrestre”.
Edinho Trajano.
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