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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Profissionais da Imprensa paraibana já podem inscrever seus trabalhos na 10ª edição do Prêmio AETC de Jornalismo


As inscrições, abertas nesta segunda-feira, vão até 18 de novembro.
Os profissionais da imprensa paraibana que quiserem concorrer ao “Prêmio AETC de Jornalismo 2011 – Joana Belarmino” já podem inscrever seus trabalhos em uma das cinco categorias contempladas pelo concurso: “Jornalismo Impresso - Foto”, “Jornalismo Impresso - Texto”, “Jornalismo na Internet”, “Radiojornalismo” e “Telejornalismo. Lançado oficialmente na última sexta-feira (14), o concurso teve seu período de inscrições aberto nesta segunda-feira (17) e se estende até o dia 18 de novembro, totalizando, portanto, um período de 33 dias.  As inscrições devem ser feitas na sede da Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa (AETC-JP), na Rua 13 de Maio, Nº 103, Centro, mediante o preenchimento da ficha de inscrição disponível no local ou via Correio. O resultado e anúncio dos vencedores será feito no dia 15 de dezembro, durante solenidade na Maison Blu’nelle, em João Pessoa.
Promovido pela AETC-JP, o Prêmio está em sua décima versão e este ano, pela segunda vez, além das cinco categorias concorrentes - cuja temática é livre, a Comissão Julgadora também premiará com uma “Menção Honrosa” o trabalho escolhido dentre os concorrentes das cinco categorias, desde que este se reporte ao tema “Transporte Coletivo Urbano na Paraíba”.Também este ano, excepcionalmente pela comemoração de seu decênio, a Comissão de Organização do concurso fará um sorteio especial durante a solenidade da entrega dos Prêmios entre os profissionais participantes da edição 2011, excetuando os 16 ganhadores das categorias (primeiros, segundos e terceiros lugares), além do vencedor da Menção Honrosa.
O diretor executivo da AETC-JP, Mário Tourinho, lembra que para participar o profissional, seja ele radialista ou jornalista, deve ser registrado em seu respectivo sindicato e/ou associação que comprove o exercício legal da profissão e/ou ter registro na Superintendência Regional do Trabalho (DRT). Além disso, o dirigente ressalta que só serão aceitos trabalhos inscritos que tenham sido produzidos e veiculados em empresas de comunicação da Paraíba entre os dias 01 de novembro de 2010 e 18 de novembro de 2011. “Estamos dando um tempo bastante hábil para que o profissional possa se inscrever sem atropelos. Se ele já possui o material que julga merecedor da premiação, ele já pode inscrevê-lo. Caso ele ainda não tenha, ainda tem tempo para produzir, visto que temos mais de um mês para inscrições”, observa Mário.
No regulamento do concurso, na seção “Das categorias”, consta que na área de “Jornalismo Impresso-Foto” os inscritos podem submeter à apreciação imagens isoladas, publicadas em veículos da Paraíba. Já aos profissionais da categoria “Jornalismo Impresso-Texto” é possível participar com artigos, coberturas, ensaios, entrevistas, reportagens, ilustradas, ou não. Para “Jornalismo na Internet-Páginas da Web” podem ser apresentados textos publicados em sites paraibanos. Na área de “Radiojornalismo”, serão recebidas coberturas, entrevistas, debates ao vivo ou editados e reportagens com no máximo 10 minutos de duração. E, por último, em “Telejornalismo”, valem reportagens, coberturas, entrevistas e debates ao vivo ou editados que não excedam 4 minutos.
Vale enfatizar que em todas as categorias é permitida a inscrição de trabalhos realizados por mais de um jornalista/radialista. Além disso, cada profissional poderá inscrever até três trabalhos em cada uma das cinco categorias. Quem ganhar em primeiro lugar, em cada uma das cinco categorias, leva para casa além do troféu assinado pelo artista plástico, Marcos Pinto, um cheque no valor R$ 2.800,00. O segundo colocado recebe um prêmio de R$ 1.400,00 e o troféu e o terceiro classificado recebe e R$ 700,00 além do troféu. Dúvidas poderão ser solucionadas na sede da AETC-JP, no telefone (83) 3221-9092 ou na Assessoria de Imprensa da entidade, com a jornalista Eliane Sobral, no telefone (83) 3221-8829.

Rita Bizerra, com assessoria

Servidores do Poder Judiciário reclamam perdas salariais de 16,52%

A ASTAJ - Associação dos Técnicos, Analistas e Auxiliares Judiciários da Paraíba, protocolaram, nesta segunda-feira (17), junto à Presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ), parecer técnico do Dieese, demonstrando que as perdas salariais dos servidores do Poder Judiciário paraibano, de novembro de 2007 até outubro de 2011, chegam a 16,52%.

Segundo o presidente da ASTAJ, José Ivonaldo, “o documento do Dieese atesta de forma clara e objetiva que os servidores, mesmo diante da absorção do aumento de 8%, concedido em resposta a greve da categoria no ano de 2010, registra perda salarial para o período de novembro de 2007 até a presente data é atualmente na ordem de 16,52 %”.
Segundo Ivonaldo, as informações do documento do Dieese são importantes, na medida em que reforçam o entendimento em torno da adoção de medidas urgentes que visem estabelecer barreiras a ação corrosiva da inflação nos salários dos servidores.
Ele acrescenta que se projetando o impacto inflacionário nos salários dos servidores do judiciário da Paraíba até final deste ano, para tanto fazendo uso das estimativas do Banco Central do Brasil para os meses de outubro, novembro e dezembro, têm-se que até o final de dezembro as perdas salariais chegarão a ordem de 17,75%.
“Entendendo que o momento é oportuno a mudanças no texto da proposta original da minuta de PCCR de maneira a garantir a adoção da data-base no Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos servidores da justiça paraibana”. A data-base serviria de “... instrumento inibidor da ação corrosiva da inflação sob os salários dos servidores, que diante os demais estados da federação é um dos mais baixos”, afirma José Ivonaldo.
José Ivonaldo diz que “a ausência do Presidente do TJ nas reuniões entre as entidades classistas e a comissão encarregada pela elaboração do novo PCCR, ao longo de todo o processo desencadeado desde o início dos trabalhos da referida comissão (março até o presente momento), tem dificultado enormemente a definição em torno da adoção de procedimentos e prazos adequados à construção de um PCCR que, na prática, contemple de forma mais eficaz as partes envolvidas. As incertezas quanto ao futuro texto do novo PCCR reforçam o descontentamento de toda a categoria dos servidores do judiciário da Paraíba”, concluiu Ivonaldo.

Rita Bizerra, com assessoria

Romero denuncia descaso do Poder Público para com o patrimônio histórico de Campina Grande

O deputado federal Romero Rodrigues está denunciando na Câmara dos Deputados, em Brasília, o descaso da Prefeitura Municipal de Campina Grande para com o patrimônio histórico e cultural do Município. Ele denunciou o “desrespeito dos que estão à frente da Administração de Campina Grande para com as riquezas históricas e patrimoniais da cidade, e, no caso em particular do prédio da Estação Ferroviária de Campina Grande, a Estação Velha”.

“Lamento a situação em que se encontra o prédio da Estação Ferroviária de Campina Grande. É um desrespeito à história e a todos os que colaboram com o crescimento de Campina Grande. Falta sensibilidade do Poder Público para intervir e tomar providências para com a questão. Hoje um dos prédios simplesmente está em ruínas. O local está servindo para o uso de drogas. É lamentável todo esse quadro, e não vemos qualquer ação do poder Público. É lamentável e muito triste toda a essa situação. A estação foi tombada pelo IPHAEP em 2001 e hoje está com parte em ruínas”, disse.

- Dá pena ver o quadro em que se encontra a Estação Velha, com o teto desabado, o local imundo, com muita sujeira, lixo, infiltrações e outras mazelas, sem que a Administração do Município se sensibilize para com o problema e tome providências. É muito triste.

Historiando os fatos, lembra que a estação original de Campina Grande foi inaugurada em 1907 pela Great Western, como ponta de linha do ramal de Campina Grande. "O ano era 1907. Um sentimento de euforia e surpresa tomava conta dos moradores de Campina Grande com a notícia de que chegaria à Estação Ferroviária Great Western - hoje conhecida popularmente como Estação Velha - do primeiro trem que atenderia à população da Rainha da Borborema.

O trecho da linha saía de Itabaiana com destino a Campina Grande, passando pelo distrito de Galante. A chegada oficial do trem na Estação de Campina Grande é datada de 2 de outubro de 1907, mas estudiosos como Epaminondas Câmara - autor do livro Datas Campinenses - registrou que em 7 de setembro daquele ano a máquina começou a trafegar, ou seja, há 99 anos. Em quase um século de história, especialistas confirmam a importância deste segmento para o desenvolvimento urbano e econômico campinense e criticam a falta de conservação em alguns trechos do Sertão paraibano, por onde a linha férrea passava que hoje estão jogados ao descaso. O meio de transporte hoje é utilizado apenas para carregamento de mercadorias. "Onde o trem chegava havia uma movimentação econômica muito grande sem contar nas mudanças comportamentais e culturais que a chegada da novidade promovia no cotidiano da população ", explica o professor Gervácio Batista Aranha, do departamento de História da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

O professor estuda o fenômeno do sistema ferroviário no Nordeste; inclusive a tese de que defendeu no doutorado pela Universidade de Campinas (Unicamp) teve como tema "Trem, Modernidade e Imaginação na Paraíba e Região". Até a década de 1940, a estação foi ponto de destaque no desenvolvimento econômico e cultural campinense. O transporte de produtos - como o algodão - para outros portos do Brasil e Europa levava e trazia novidades e riquezas, influenciando na vida das pessoas. Como todo importante ato histórico, a chegada do primeiro trem à estação de Campina Grande foi marcada por uma grande presença popular com a participação de autoridades que estruturavam o cenário político da época. Documentos da época mostram que uma banda de música animava o momento e fogos de artifícios convidavam a população local a participar da festa.

Uma comitiva da empresa Great Western chegou por volta do meio-dia da quarta-feira, dia 2 de outubro de 1907. Na recepção o prefeito Cristiano Lauritzen acompanhado do major Lino Gomes, major Juvino do Ó, Alferes Manuel Paulino de Morais, professor Clementino Procópio, monsenhor Sales, Tito Sodré, Benedito Rodrigues, Afonso Campos, José Pinto, Manuel Lins de Albuquerque e os irmãos Cazuza, Miguel e Francisco Barreto engrossavam a lista de  personalidades presentes ao momento histórico. O orador da solenidade era o médico e empresário Assis Chateaubriand Bandeira de Melo. Às seis horas da tarde - depois de um atraso de quatro horas - os presentes no local avistaram de longe a máquina - enfeitada com folhas de palmeiras e duas bandeiras do Brasil - e o apito anunciava a tão esperada chegada do trem à Rainha da Borborema.

O professor Gervácio Batista Aranha explica que na época da inauguração, Campina Grande possuía apenas cerca de seis mil habitantes, sendo que quase quatro mil pessoas compareceram ao evento. "Era a realização de um sonho alimentado por mais de duas décadas pela população e autoridades locais", frisa. Mas foi necessário um pouco de pressão política para que o sonho se tornasse realidade. Documentos que tratam do assunto mostram que o prefeito da cidade na época, Cristiano Lauritzen, foi duas vezes ao Rio de Janeiro para conseguir recursos e apoio federal para construção de uma linha férrea para Campina Grande. "Havia muito jogo político nesse sistema, o que deixou muitas cidades prejudicadas", destaca o professor. O funcionamento do sistema ferroviário no Brasil está ligado diretamente às mudanças de costumes e comportamentos na vida da população campinense, assim como aconteceu com as demais cidades do País que eram atendidas pelo sistema de ferrovias. A conexão com outros pólos econômicos e sociais possibilitou aos campinenses o contato com culturas de outras partes do País, influenciando no modo de viver da sociedade. No transporte de passageiros, o trem mais famoso na cidade foi o Asa Branca que fazia a linha entre Recife (PE) e Fortaleza (CE), passando por João Pessoa e Campina Grande.

Hoje, a imagem mais presente no cotidiano dos campinenses sobre o sistema ferroviário é o funcionamento do trem do forró, durante os festejos do Maior São João do Mundo. O passeio sai da Estação Velha com destino ao distrito de Galante. Na estação também funciona o Museu do Algodão" (Jornal da Paraíba, 03/09/2006). Somente em 1958, a já Rede Ferroviária do Nordeste terminou e entregou a ligação ferroviária entre esta estação e a de Patos, no ramal da Paraíba da RVC, e a RFFSA, já controlando as duas linhas, incorporou não só o trecho Patos-Campina Grande como também o trecho Souza-Patos à rede da RFN. "A estação nova de Campina Grande foi inaugurada no dia 14 de Fevereiro de 1961 pela RFN, em um lugar mais amplo para as máquinas poderem fazer suas manobras, no intuito de expandir os serviços ferroviários em Campina Grande. Sua construção remonta ao ano de 1957, quatro anos antes, em virtude da comemoração do cinqüentenário de chegada do trem a Campina Grande. Ela passou recentemente por uma reforma, a cargo da atual concessionária, a CFN. A edificação apresenta característica do estilo Modernista, e suas linhas arquitetônicas lembram o Lyceu Paraibano, da Capital do Estado. Sua fachada é ornamentada por um painel decorativo, da autoria de Paulo Neves do ano de 1960. O nº do seu patrimônio inscrito na antiga RFFSA é 1240148. A estação foi tombada pelo IPHAEP em 2001. Possivelmente, o imóvel abrigará no futuro o Museu da CFN. Encontra-se em frente à sua plataforma uma placa alusiva ao Cinqüentenário da chegada do 1º Trem de Ferro a Campina Grande como 'marco da valorização econômica do interior paraibano" (Jônatas Rodrigues, 02/2009).

A pesquisa histórica levantou as seguintes fontes: Jônatas Rodrigues, 2009; Antonio Emerson Pombo de Farias; Cesar Sacco; Carlos Alberto Martins da Matta, 2005; Jornal da Paraíba, 03/09/2006; Wikipedia; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht. Estacoesferroviarias.com.br/paraiba/campina.htm

 Rita Bizerra, com assessoria

PT e PMDB discute união das oposições em Lagoa Seca


O PT e o PMDB deram início a um processo de discussão sobre a possibilidade de união das oposições, com vistas às eleições do próximo ano, em Lagoa Seca. A afirmação é do deputado estadual Frei Anastácio que participou, no final de semana, de uma das reuniões programadas pelos dois partidos, no município.

“Nós demos início a um processo que visa a união das oposições, e já temos outras reuniões marcadas para discutir o assunto”, disse Frei Anastácio, que também esteve em Esperança durante plenária de apresentação de novos filiados.



Na reunião em Esperança, segundo o parlamentar, foram discutidas as conjunturas estadual, nacional e do município. “O partido já tem vários pré-candidatos a vereador e tenho certeza que eles irão se eleger e realizar um grande trabalho, na cidade, a partir da experiência que adquiriram na atual gestão”, argumentou o deputado.


Violência
O parlamentar também recebeu varias denúncias de violência no compartimento da Borborema. “Em Lagoa Seca, por exemplo, os moradores estão enfrentando assaltos a mão armada e arrastões, em plena luz do dia. Isso sem falar nas mortes violentas”, disse o parlamentar acrescentando que está solicitando à Assembléia Legislativa a realização de uma sessão itinerante para discutir a segurança na região. “Nós recebemos relatos tristes de cidadãos e cidadãs, que não suportam mais tanta violência”, disse.
Frei Anastácio também esteve em Campina Grande, onde participou do Encontro Estadual a Juventude PT, que teve como principal discussão a participação da juventude na política.

Rita Bizerra, com assessoria