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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Construir ficou 5,65% mais caro em 2011, aponta IBGE



Os gastos com construção subiram 5,65% em 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A variação ficou abaixo da registrada no ano anterior, de 7,36%. Com a alta, o custo nacional da construção por metro quadrado alcançou R$ 809,65, sendo R$ 446,35 relativos aos materiais e R$ 363,30 à mão-de-obra.
O Distrito Federal liderou a alta no ano passado, com variação de 9,35% no acumulado, seguido pelo Maranhão, com alta de 9,33%. Na outra ponta, quem construiu em Minas Gerais sentiu menos, com a alta ficando em apenas 1,28%.
"No ano, os materiais registraram variação acumulada de 2,64%, correspondendo a uma redução de 2,6 ponto percentual em relação ao acumulado de 2010 (5,24%). Já a parcela referente à mão de obra subiu 9,60%, inferior em 0,64 ponto percentual ao acumulado em 2010 (10,24%)", aponta o instituto em nota.

Edinho Trajano, com G1

Produção industrial no país tem alta de 0,3% em novembro, indica IBGE


Após registrar taxas negativas nos três últimos meses, a produção industrial brasileira cresceu 0,3% em novembro, na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a produção tem alta de 0,4% e, em 12 meses, de 0,6%.
Em relação ao mês de novembro de 2010, o indicador caiu 2,5%. De acordo com a pesquisa, essa é a menor marca desde outubro de 2009, quando a produção recuara 3,1%.Apesar de o resultado ter sido positivo, a queda acumulada nos três meses anteriores não foi recuperada, segundo o IBGE. Foi registrada quedas de 0,1% em agosto, 1,9% setembro e de 0,7% em outubro, segundo dado revisado.
Na comparação mensal, 18 tipos de atividade apontaram crescimento na produção, com destaque para máquinas e equipamentos (4,0%), "recuperando parte da perda de 9,3% assinalada nos dois últimos meses" e veículos automotores (1,5%), edição e impressão (3,4%), produtos de metal (3,9%), farmacêutica (3,3%), outros produtos químicos (1,6%), vestuário (9,4%) e indústrias extrativas (1,7%).
Entre os 9 ramos de atividades em que houve queda na produção, têm os resultados mais expressivos: refino de petróleo e produção de álcool (-5,3%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-7,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-8,3%).
Na análise por categorias de uso, sobre outubro, apresentaram os maiores avanaços bens de consumo semi e não duráveis (2,2%) e bens de capital (1,6%).
Sobre 2010
Nesse tipo de comparação, anual, a queda foi generealizada. Das 27 atividades pesquisadas, 17 diminuíram sua produção. As maiores influências negativas partiram de veículos automotores (-4,2%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-15,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-14,2%), têxtil (-13,0%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (-14,7%).

Entre os que setores que aumentaram a produção, as principais pressões vieram de indústrias extrativas (3,5%), bebidas (2,8%), produtos de metal (3,0%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (7,2%).

Edinho Trajano, com IBGE

Inflação fecha 2011 em 6,50%, no teto da meta do BC


A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou 2011 em 6,50%, na maior taxa anual desde 2004, quando ficou em 7,60%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2010, o indicador ficara em 5,91%.
Com o resultado, a inflação oficial ficou no teto da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que permite que a taxa varie de 2,5% a 6,5% sem descumprir a meta formalmente.
Caso a meta fosse descumprida, o presidente do BC, Alexandre Tombini, teria de enviar uma "carta aberta" ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicando as razões para o seu "estouro". A última vez que isso aconteceu foi em 2004, com explicações para o "estouro" da meta de 2003 -- ano em que a inflação subiu embalada pela disparada do dólar.
Em dezembro, o IPCA ficou em 0,50%, mostrando desaceleração frente à taxa do mês anterior, quando registrara variação de 0,52%.
Transportes foi destaque, com alta de 6,05% em 2011
Grupos e itens
Na comparação com 2010, a maioria dos grupos apresentou variação maior. Transportes foi destaque, com alta de 6,05% em 2011, ante 2,41% no ano anterior. As exceções foram alimentação e bebidas e artigos de residência, cujas taxas perderam força de um ano para outro, passando de 10,39% para 7,18% e de 3,53% para 0,0%, respectivamente.

Apesar da alta menor frente a 2010, a inflação do grupo alimentação e bebidas foi a que mais exerceu impacto no bolso dos brasileiros no ano. "Responsáveis por 23,46% do orçamento das famílias, o grupo se apropriou de 1,69 ponto percentual do índice, o que representa 26% dele", aponta o IBGE em nota.
Ainda de acordo com o instituto, o principal responsável pela alta de preços foi a alimentação fora de casa, que ficou 10,49% mais cara em 2011. Os alimentos dentro do domicílio subiram bem menos: 5,43%.
Os gastos com educação também pesaram, com o item colégios respondendo por 0,4 ponto percentual da inflação de 2011, o segundo maior impacto individual, graças à alta de 8,09% no ano. A posição no ranking foi dividida com gastos com empregados domésticos, que representaram mais 0,4 ponto do IPCA, com alta de 11,82% em 2011.
O IBGE destaca ainda que houve alta nos preços de diversos serviços, como manicure (11,29%) e cabeleireiro (9,88%), o que fez com que o grupo despesas pessoais fechasse o ano com taxa de 8,61%, a maior entre os pesquisados pelo instituto.
Em dezembro, as maiores altas na comparação com o mês anterior foram registradas nos grupos alimentação e bebidas (1,23%) e vestuário (0,80%).
“Esses dois grupos apresentaram uma variação sazonal, por causa das festa de fim de ano. Produtos típicos dos churrascos de comemoração de fim de ano, como carne, frango, além das bebidas, alcoólicas e não alcoólicas, são muito procurados e tiveram aumento no fim do ano”, explica Eulina dos Santos, coordenadora do IBGE. “As carnes foram o principal item a pressionar o IPCA de dezembro. Apesar da queda constante ao longo do ano, o item teve alta de novembro para dezembro”
Habitação, saúde e vestuário
Em 2011, os brasileiros também viram aumentar em 11,01% os preços dos aluguéis, e 8,30% as taxas de água e esgoto, contribuindo para levar a 6,75% as despesas com habitação.

Cuidar da saúde também ficou mais caro: as mensalidades de planos de saúde cresceram 7,54%, e houve altas nos preços dos serviços de hospitalização e cirurgia (11,63%), dentistas (9,03%) e remédios (4,39%), resultando em uma taxa de 6,32% no grupo saúde e cuidades pessoais.
Dentre os demais grupos pesquisados, o de artigos de vestuário fechou o ano com alta de 8,27%; o de artigos de residência não teve variação, enquanto o grupo comunicação apontou alta de 1,52%.
Regiões
Entre as 11 regiões pesquisadas pelo IBGE, Curitiba teve a maior inflação no ano passado, de 7,13%, seguida por Brasília, com 7,01%. Já a manor taxa foi verificada em Belém, com 4,74%.

INPC
O IBGE também divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a seis salários mínimos e chefiadas por assalariados, terminou o ano de 2011 com taxa de 6,08%, abaixo da registrada pelo IPCA e menor que a taxa de 2010, quando ficara em 6,47%.

A variação menor foi influenciada pela menor alta dos preços dos alimentos, que têm maior peso na cesta da população de mais baixa renda: em 2010, esses itens haviam subido 10,82%, enquanto em 2011 a alta ficou em 6,27%. 

Edinho Trajano, com G1 Economia

Detran e Polícia Civil investigam venda de CNH falsa em João Pessoa


Uma ação conjunta da corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) em parceria com a Polícia Civil conseguiu identificar um homem que atua em João Pessoa na venda de carteiras de habilitação falsas e sem a necessidade de fazer qualquer teste ou prova. O homem se passa por funcionário do Detran para aplicar o golpe e ainda não foi preso.
As investigações da 'Operação Print' tiveram início em novembro do ano passado quando uma das vítimas denunciou o estelionatário. A suspeita da corregedoria do Detran é que exista uma quadrilha por trás do esquema. Até o momento não foi comprovada a participação de nenhum funcionário do Detran da Paraíba.
Segundo as investigações, o suspeito aborda os prováveis clientes na rua e oferece as CNHs de forma rápida e fácil, por até R$ 700. Ele pede fotos e cópias dos documentos pessoais. E depois de receber o dinheiro, o estelionatário desaparece e não é mais visto pelas vítimas.
O corregedor do Detran, Walber Virgulino, destacou que as pessoas que querem tirar CNH devem procurar os meios legais. E alertou que as vítimas do golpe devem procurar o Detran.
A 'Operação Print' recebeu esse nome por causa da máquina que imprime as carteiras de habilitação. Pois o suspeito do golpe diz aos clientes que tem o poder de fazer o documento .
Em março do ano passado, 15 pessoas foram presas durante a 'Operação Medusa', que desarticulou um grupo que também atuava na fraude de carteiras de habilitação. Os alvos foram funcionários do Detran, donos de autoescolas e despachantes.
A estimativa é de que cerca de 100 mil carteiras tenham sido expedidas de forma ilegal. Os documentos eram vendidos por R$ 1.500 para analfabetos e até para pessoas de outros estados que não precisavam vir à Paraíba para se submeter às provas exigidas.
Edinho Trajano, com G1 PB