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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

383 prefeitos eleitos ou reeleitos no Brasil, não permanecem na função




Levantamento daConfederação Nacional dos Municípios (CNM) constata que, a politização da sociedade demonstra que o Poder Político não mais oferece aquela “blindagem” de outrora ao cidadão, e prefeitos não são mais inatingíveis, como qualquer pessoa estão expostos aos altos e baixos.

Dados da CNM registram que dos 5.563 prefeitos eleitos ou reeleitos, no Brasil em 2008, 383 não permanecem na função. 210 foram cassados até ontem, segunda-feira (13), sendo 48 deles por fraudes eleitorais ou compra de votos e os outros 62 por improbidade administrativa, 29 prefeitos saíram para concorrer a outro cargo, 18 se afastaram por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.
56 prefeitos brasileiros foram substituídos por morte, sendo 08 desses assassinados ou se suicidaram.

Segundo o presidente nacional da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, até as eleições de 07 de outubro este número será alterado com processos que serão julgados, o que pressupõe-se não serem concedidos alguns registros para reeleição.

Para Ziulkoski os inúmeros processos administrativos deve-se às exposições de dados pela ampliação de órgãos fiscalizadores, de controle do dinheiro público e a facilidade de acesso da sociedade aos Poderes fiscalizadores, ouvidorias, etc.

Porém, sabe-se que nas pequenas cidades onde reina o coronelismo, a sociedade escravizada ainda está sob o medo, que inibe atitudes providenciais nesses casos, afora, a dependência financeira que assegura para os políticos a dependência eleitoral por custo baixíssimo, os deixando imunes de denúncias.


Rita Bizerra, d'opbnews 

Encontrada nova espécie de lagartixa em região da Austrália



Exemplar encontrado era uma fêmea e media cerca de 10 centímetros. Espécie foi descrita no periódico científico 'Zootaxa'.

Pesquisadores dos Estados Unidos e da Austrália descobriram na Oceania uma nova espécie de lagartixa, considerada uma das menores do gênero Cyrtodactylus.

De acordo com a publicação Científica “Zootaxa”, a lagartixa foi batizada com o nomeCyrtodactylus kimberleyensis e descrita como um espécime do sexo feminino, que tem corpo de 4,5 centímetros e uma cauda de 5,3 centímetros, além de pesar 2,5 gramas.

O animal foi encontrado na região de Kimberley, na Austrália Ocidental.

 O artigo diz que o novo réptil estava em uma área isolada, em uma encosta da ilha East Montalivet. 

Edinho Trajano, com  Globo Natureza, em São Paulo 

www.opbnews.com.br.

Iphan avalia tombamento de crateras no Centro-Oeste e no Norte do país.



Formações ficam em Tocantins e na divisa entre Goiás e Mato Grosso. Cratera da Serra da Cangalha é a mais bem preservada do país, diz Nasa.


O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) estuda transformar a Serra da Cangalha, no município de Campos Lindos, no Tocantins, em patrimônio nacional ou paisagem cultural devido a uma cratera causada pela queda de um meteorito há 240 milhões de anos.
Imagem da Nasa mostra o local onde caiu o meteorito (Foto: Divulgação/Nasa)Imagem de satélite da Nasa feita em 2006 mostra a formação circular da cratera da Serra da Cangalha, no Tocantins (Foto: Divulgação/Nasa)
Com 13 km de diâmetro e paredes de mais de 400 metros de altura, a cratera da Serra da Cangalha é a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Domo do Araguainha, na divisa entre Goiás e Mato Grosso, que tem 40 quilômetros de diâmetro. O processo de preservação de Araguainha já está em andamento.
Nós não sabemos ler a Terra. As crateras são parte da história da Terra, que deve ser preservada. É um valor potencial que não pode ser destruído"
Carlos Fernando de Moura Delphim, coordenador de Patrimônio Natural do Iphan em Brasília
De acordo com a Nasa, a agência espacial norte-americana, a cratera é a mais bem preservada entre as oito conhecidas no Brasil. A formação foi identificada em 1973 e, antes de sua descoberta, chegou a ser estudada como uma possível área de exploração de diamantes.
No fim do ano passado, a pedido da superintendência do Iphan em Tocantins, técnicos do órgão em Brasília estiveram na Serra da Cangalha para conhecer o local da cratera. O relatório preliminar realizado pelos técnicos após a visita à Serra da Cangalha vai recomendar a abertura de estudos para verificar se existem valores culturais para o tombamento.
De acordo com o coordenador de Patrimônio Natural do Iphan em Brasília, Carlos Fernando de Moura Delphim, o tombamento é benéfico para a ciência e o patrimônio histórico brasileiro. "O valor científico desse patrimônio é riquíssimo. Nós temos esse material aqui no Brasil à disposição. As crateras são importantes para que se possa estudar a história da evolução da Terra e também o universo. É como a página de um livro”, disse.
O documento elaborado pelos técnicos de Brasília, porém, será encaminhado para a Superintendência do Instituto no Tocantins. O órgão estadual é que vai dar o parecer final sobre a abertura ou não do processo de tombamento.
No meio da cratera se formou uma floresta (Foto: Divulgação/Iphan)Paredão na área interna da cratera; no centro, área de floresta que se formou no local (Foto: Iphan/Divulgação)

De acordo com o Iphan, a cratera e parte da região onde ela está podem ser protegida como patrimônio natural nacional ou pode ser chancelada como paisagem cultural brasileira – figura criada pelo órgão em 2009, como um novo instrumento de preservação.

A chancela é uma inovação na forma de trabalhar o patrimônio cultural brasileiro, uma espécie de selo de qualidade de um trecho do território nacional que tem características especiais e mostram a diversidade de paisagens no Brasil.

O valor científico desse patrimônio é riquíssimo. Nós temos esse material aqui no Brasil à disposição. As crateras são importantes para que se possa estudar o aspecto da Terra e também estudar o universo"
Marcos Vasconcelos, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

"A preocupação do Iphan é mostrar e ampliar o repertório de bens reconhecidos como patrimônio natural", disse Delphim. “Nós não sabemos ler a Terra. As crateras são parte da história da Terra, que deve ser preservada. É um valor potencial que não pode ser destruído.”

O geólogo Marcos Vasconcelos, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também, defende o tombamento. Autor de uma dissertação de mestrado sobre a cratera de Araguainha e de uma tese de doutorado sobre a da Cangalha – ambas na Universidade de São Paulo (USP) –, ela diz que a preservação ajuda no estudo da cratera.

Forma de uma cangalha, sela para cavalos, na rocha da serra.  (Foto: Divulgação/Iphan)Forma de cangalha (sela usada em cavalos), que dá nome à serra onde está a cratera (Foto: Iphan/Divulgação)
“Torná-la patrimônio significa abrir as portas para a realização de mais pesquisas nacionais e internacionais. Isso pode facilitar nossas pesquisas com melhoria no acesso às rochas da cratera, com pavimentação e melhor infraestrutura e crescimento para o município”, disse.
Ao G1, Vasconcelos disse que o meteorito que deu origem à cratera caiu em diagonal, em um ângulo aproximado de 45 graus. Vasconcelos disse que as rochas da estrutura da Serra da Cangalha estão entre as mais bem preservadas do mundo, de acordo com pesquisadores alemães.
O nome da serra que batiza a cratera vem de uma parte da rocha que se formou com a queda do meteorito, que tem o formato de uma cangalha – espécie de sela usada em cavalos.
A cratera é uma das 11 formadas pelo impacto de meteoritos conhecidas na América do Sul – além das oito do Brasil, ainda há duas identificadas na Argentina e uma no Chile.

Tombamento de Araguainha
A cratera de Araguainha, na divisa Goiás-Mato Grosso está com estudos de recomendação de tombamento adiantados. De acordo com o Iphan, ela é a 16ª cratera do mundo em tamanho e idade estimada em 245 milhões de anos.

Segundo Delphim, o impacto do meteorito na região influenciou na formação do Rio Araguaia. "Vou fazer uma visita ao local ainda este ano para dar o parecer final sobre o tombamento. O processo será, então, encaminhado para o Conselho Consultivo do instituto", afirmou. 

Edinho Trajano, com G1. 
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Policiais são suspeitos de 25 assassinatos durante greve




A média diária de homicídios até o sábado passado na Região Metropolitana de Salvador, de 15, foi mais que o dobro que a registrada nas semanas anteriores à paralisação na Polícia Militar, de 6,7 a cada 24 horas

Balanço preliminar da Secretaria de Segurança Pública da Bahia aponta que, no período da greve da Polícia Militar no Estado, entre a noite de 31 de janeiro e a noite de sábado passado, ocorreram 180 homicídios na Região Metropolitana de Salvador: 111 na capital e 69 nos demais municípios.


A média diária de assassinatos na região, de 15, foi mais que o dobro da registrada nas semanas anteriores à paralisação, de 6,7 a cada 24 horas, e levou o mês a ser o fevereiro mais violento já registrado na região, apesar de o mês ainda estar chegando à metade. O maior índice para o mês inteiro, registrando anteriormente, havia sido em 2010, com 172 assassinatos.


Domingo, primeiro dia após o fim da paralisação, foram registrados mais três crimes de morte na região, dos quais um na capital. De acordo com dados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), há fortes indícios de execução em 45 dos 180 casos. Entre eles, existe a suspeita de participação de policiais ou ex-PMs em de 25 a 30 assassinatos no período, segundo o diretor do órgão, delegado Arthur Gallas. Os 15 ou 20 restantes são atribuídos a disputas entre traficantes de drogas e cobranças de dívidas do tráfico.


De acordo com Gallas, há vários PMs suspeitos de envolvimentos nos crimes, mas há dificuldades nas investigações. Entre outros motivos, pela pouca colaboração dada por próprios integrantes da PM. “As corporações têm conhecimento de muitos dos casos, mas eles são abafados, pela própria cultura dos militares”, avalia.


Possíveis ligações entre os PMs suspeitos de participar das mortes e o comando grevista também estão sendo investigados. “Ainda não temos elementos para atribuir os homicídios ao comando da greve, mas há fortes indícios, em alguns casos, da intenção de causar comoção na sociedade para pressionar o governo”, afirmou o Secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa.


“O que notamos foi um crescimento dos índices de criminalidade dentro da proporcionalidade (territorial) que era observada antes da greve”, disse (das agências de notícias)

Quem


ENTENDA A NOTÍCIA


Os crimes suspeitos de envolver policiais são característicos de grupos que fazem segurança clandestina em áreas populares, a pedido de comerciantes. As vítimas são em geral jovens, negras, usuárias de drogas, sem residência fixa, com histórico de furtos e roubos.
Edinho Trajano, com informações JH, Agências.
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