Amar a “Princesinha do Vale” é algo que jamais omiti em quaisquer das situações que vivi. Por isso, tenho a convicção de haver errado quando me deixei levar pela desilusão e me permiti pensar em desistir da missão de lutar contra a antidemocracia e o poder abusivo que reina sobre a minha tão querida Olho D’água. Que nas últimas eleições municipais, com uma população de 5.745 eleitores, 319 sequer tiveram interesse de comparecerem às urnas, enquanto 3.083 eleitores sufragaram o nome do único candidato à chapa majoritária naquele município.
Este número compactou aquelas pessoas desinformadas que se sentiram coagidas ao ato por diversas situações, inclusive aquelas que são escravizadas por míseros salários, recebendo o título de funcionários públicos, para além de algumas famílias que participam da partilha do “bolo”, e/ou estão presas às vergonhosas negociações que se deu às vésperas das convenções partidárias. Porém, tivemos um número de 2.340 eleitores que revoltados como eu, pela vergonha de não haver opção votamos em nulo e branco.
Neste momento trágico da nossa história, a minha grandeza de espírito galgava sobressair-se com decência dessa página, foi quando busquei na política de Patos, um nome que suprisse o desejo de democracia que havia em mim. A minha visão política sempre foi diferenciada desse sistema comum de compra/venda de votos. E se tivermos comprometimento com a Ordem e o Progresso da nossa Pátria haveremos de extinguir essa prática, através da nossa escolha.
O bom político é aquele que edifica a sua própria escada, e ao alcançar o topo, tem a humildade de olhar para traz e se preciso for, descer até o último degrau para edificar uma outra com maiores dificuldades.
O bom líder é aquele que não faz da política uma profissão, mas sim, uma missão.
A minha busca não foi, contudo, muito alongada, haja vista, começar pelos pretensos candidatos, que estavam derredor de mim.
Com perspicácia observei os atos de alguns, e escolhi aquele que na minha visão seria um bom representante no legislativo municipal, da cidade, a qual escolhi para viver e educar as minhas filhas.
Entre outros estava o colega, José Mota Victor, e sabendo da sua pretensão ao pleito, identifiquei nele, a missão de promover o bem estar dos patoenses, para além, de ser diplomado Vereador ou Presidente da Casa Juvenal Lúcio.
Agendamos uma visita aos meus amigos olhodaguenses, domiciliados em Patos, e nesta, pude constatar o seu comprometimento com a Ordem e o Progresso na sua administração, o que me fez fidelizar o compromisso de ajudar alcançar o seu objetivo.
Sei que não fiz muito, mas, o possível. E, estou, contudo, muito orgulhosa da minha escolha, principalmente pelo seu ato de renunciar o título pelo qual lutou com grandes dificuldades, honrando a sigla do seu partido “PMDB”, para assumir a responsabilidade da educação e da evolução de toda a população, em que a sua arrumação será uma árdua tarefa.
Não sei se José Mota analisou a fidelidade partidária do seu substituto na Câmara Municipal, mas certamente, avaliou as possibilidades de ajustar a nossa educação; de promover eventos culturais; de globalizar as escolas a era tecnológica; enfim, de evoluir a educação, a cultura e o turismo do nosso município.
Que este ano seja um ano de grandes realizações para os nossos políticos e seus assessores que estão assumindo as suas funções, e também para aqueles que permanecem.
Que o brilho das luzes que iluminaram-no durante o Natal e o nascimento do Ano Novo continuem iluminando-os, para que possam trilhar os seus caminhos, não como competidores, mas como Líderes e escolhidos para administrar os nossos destinos com responsabilidade e eficácia.
Parabéns!!! E Boa Sorte!!
FEV- 2005