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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fornecedores ligados à Asplan já moeram 89% de sua cana referente à safra 2011/2012


A estimativa é de que nesta safra 2,527 milhões de toneladas de cana sejam moídas. O número é 46,4% superior à safra anterior.

A Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) divulgou nesta segunda-feira (09) um balanço do processo de moagem da produção de cana-de-açúcar de seus associados referente à safra 2011/2012. Até o dia 31 de dezembro, de acordo com o Departamento Técnico (Detec) da Associação, foram moídas 2.273.860 toneladas de cana nas nove unidades sucroalcooleiras da Paraíba, o equivalente a 89,9% do total da safra dos 1.600 fornecedores ligados à entidade. A expectativa é de que, até março, sejam moídas 2,527 milhões de toneladas da matéria prima. A quantidade é 46,4% superior à registrada na safra 2010/2011 dos fornecedores associados à Asplan, que foi de 1.725.282 toneladas de cana. O ótimo desempenho, segundo o presidente da Asplan, Murilo Paraíso, está relacionado, principalmente, ao bom inverno e ao investimento em novas tecnologias.

“Tivemos um ano bom no que se refere ao inverno e aos investimentos dos produtores em seus canaviais, com destaque para a renovação dos campos com o plantio de novas variedades. Além disso, tivemos a subvenção, que auxilia muitos produtores na recuperação de perdas anteriores”, disse o dirigente, lembrando que houve melhora em toda a produção de cana de açúcar do estado.  De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu relatório de acompanhamento de safras brasileiras, a Paraíba deve moer até março deste ano, o equivalente a 6,506 milhões de toneladas de cana. A estimativa do órgão aponta para um crescimento de 24% na safra 2011/2012. Ano passado a safra paraibana de cana-de-açúcar ficou em 5,256 milhões de toneladas.

O processo de moagem da cana-de-açúcar produzida na Paraíba teve início em agosto de 2011. A cana moída pelos fornecedores associados à Asplan corresponde a 38,8% da produção total da cultura no estado, processada nas usinas Agroval, São João, Monte Alegre, Tabu, Giasa, Japungu, Miriri, Una e Pemel. Das nove usinas utilizadas pelos fornecedores de cana ligados à Asplan, uma trabalha apenas com a fabricação de açúcar (Agroval), duas fabricam álcool e açúcar (São João e Monte Alegre) e seis produzem apenas álcool (Tabu, Giasa, Japungu, Miriri, Una e Pemel). Além dessas nove usinas, alguns associados da Asplan ainda moem sua produção em duas unidades industriais fora da Paraíba, sendo uma no Rio Grande do Norte (Baia Formosa) e outra em Pernambuco (Olho D’água). 


Edinho Trajano, com assessoria

PMDB divulga amanhã quem será o candidato à sucessão de Veneziano

A pesquisa que indicará o nome do candidato do PMDB para a disputa da prefeitura de Campina Grande nas eleições de outubro deverá ser divulgada amanhã. Conforme a assessoria do prefeito Veneziano Vital do Rego (PMDB), os trabalhos foram concluídos neste último final de semana e o resultado será apresentado por meio de uma coletiva de imprensa. 


Cinco peemedebistas estão no páreo, e o nome do escolhido será anunciado pelo prefeito.   


Mesmo antes da divulgação do resultado, os peemedebistas que são cotados já apresentam divergências de opiniões em relação e ao critério adotado pelo partido. A secretaria de saúde Tatiana Medeiros acredita que será a escolhida e os colegas de partido apontam que a pesquisa se trata de "jogo de cartas marcadas" e prometem contestar o resultado, caso a médica seja o nome indicado.   


“Eu acredito que serei a escolhida porque em todas as pesquisas internas realizadas até hoje, meu nome sempre foi o mais apontado, com percentuais de diferença de até quatro pontos. 


Estou tranquila em relação ao resultado e farei o possível para honrar a escolha. Já sou uma vencedora em ter meu nome entre os indicados à pesquisa", disse Tatiana.  


De acordo com o ex-deputado federal Walter Brito Neto, que é um dos cinco nomes da pesquisa, o critério adotado pelo prefeito Veneziano e pelo diretório do PMDB não é a forma mais democrática para escolher o candidato para disputar a prefeitura do município em outubro. Ele alega que a pesquisa deverá beneficiar a secretaria Tatiana Medeiros e que ela não tem conhecimentos para agregar valores e conseguir firmar alianças durante a campanha. 


“É um jogo de cartas marcadas, até mesmo porque isso não é tempo de decidir candidato, porque ainda é muito cedo. Não podemos aceitar um resultado prematuro. Os outros nomes tiveram muito tempo para mostrar seus trabalhos e eu e Zé Luiz não. Vamos pedir tempo ao partido, pelo menos até o mês de abril”, afirmou o ex-deputado.   O vice-prefeito Zé Luiz Junior disse que irá contestar o resultado, independente de quem for indicado. Ele frisou que o escolhido só deveria ser apresentado em junho, durante a convenção. “É uma decisão prematura e o resultado que for apresentado eu vou contestar junto ao partido. A pesquisa está sendo feita num período que não é certo, é começo de ano e muita coisa ainda deverá acontecer. Precisamos de mais tempo e se o prefeito e o partido não aceitar as nossas reivindicações ai eu mesmo coloco meu nome a disposição do partido como candidato na convenção de junho”, revelou o vice-prefeito.   


Após a divulgação do resultado, o partido correrá em busca de alianças para fortalecer a campanha. “A data da divulgação ainda não está confirmada, mas deverá ser nesta terça-feira. A pesquisa deveria ter sido concluída em dezembro, mês em que também foi encomendada, mas como não deu tempo, o prefeito irá apresentar essa semana”, confirmou Josué Cardoso, assessor de comunicação.


Rita Bizerra, com Parlamento PB