Agra abre o jogo, desmistifica polêmica da licitação dos livros em 2010 e dá veredicto sobre denúncia da ‘Época’
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Paraibano se destaca e profere palestra no Fórum Nordeste Jovens Lideres
O empresário Paraibano Beto Chaves, será um dos palestrantes do Fórum Nordeste Jovens Lideres que ocorre de nos dias 14 e 15 de novembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, que traz o tema “Quanto custa sua carreira? Estratégias para tempos de crise”. O evento vai reunir estudantes, empresários e especialistas no Teatro Tabocas, para debater sobre liderança e empregabilidade voltada para os jovens de qualquer área de atuação.
Beto Chaves tem se destacado na Paraiba como empresário de sucesso há mais de 12 anos trabalhando no mercado de comunicação digital e Internet, Professor de Empreendedorismo, Liderança e Gestão de Pessoas, bem como Palestrante e Consultor Empresarial.
A palestra de Beto Chaves está confirmada para terça, 15.
A programação será dividida em quatro blocos principais: Quebrando Paradigmas, Rumo à Liderança, Liderança Empreendedora e Jovens Líderes. Entre os destaques do FNEJ está a palestra “Arquitetura de equipes e o papel do líder”, com o empresário e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Clezio Gontijo Amorim.
O FNEJ é promovido pela empresa pernambucana Guia de Ação, especializada em soluções em treinamento, desenvolvimento e sustentação de estratégias, e conta com o apoio do Recife Convention & Visitors Bureau e da Endeavor.
Beto já confirmou presença no agenda de 2012, - Encontro Regional de Estudantes de Administração - EREAD NE, em Salvador-BA, no Encontro Maranhense dos Estudantes de Administração - São Luis, no Encontro Mercosul dos Estudantes de Administração Juiz de Fora e no - EMKTD - Encontro de Marketing Digital, Maceió AL.
Informações: www.forumjovemlider.com.br
Beto Chaves tem se destacado na Paraiba como empresário de sucesso há mais de 12 anos trabalhando no mercado de comunicação digital e Internet, Professor de Empreendedorismo, Liderança e Gestão de Pessoas, bem como Palestrante e Consultor Empresarial.
A palestra de Beto Chaves está confirmada para terça, 15.
A programação será dividida em quatro blocos principais: Quebrando Paradigmas, Rumo à Liderança, Liderança Empreendedora e Jovens Líderes. Entre os destaques do FNEJ está a palestra “Arquitetura de equipes e o papel do líder”, com o empresário e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Clezio Gontijo Amorim.
O FNEJ é promovido pela empresa pernambucana Guia de Ação, especializada em soluções em treinamento, desenvolvimento e sustentação de estratégias, e conta com o apoio do Recife Convention & Visitors Bureau e da Endeavor.
Beto já confirmou presença no agenda de 2012, - Encontro Regional de Estudantes de Administração - EREAD NE, em Salvador-BA, no Encontro Maranhense dos Estudantes de Administração - São Luis, no Encontro Mercosul dos Estudantes de Administração Juiz de Fora e no - EMKTD - Encontro de Marketing Digital, Maceió AL.
Informações: www.forumjovemlider.com.br
Edinho Trajano.
Ricardo assina ordem de serviço para restauração de rodovia em Picuí
Mais uma rodovia da malha estadual terá Ordem de Serviço assinada pelo governador Ricardo Coutinho. Desta vez, é para a restauração da PB-137, trecho entre Picuí e o entroncamento com a BR-104 (próximo à cidade de Barra de Santa Rosa). Pavimentada em 1982, a rodovia, com 26,7 quilômetros, se encontra em péssimo estado de conservação. O evento acontece às 13h30 da próxima terça-feira (15), no auditório da Prefeitura Municipal de Picuí.
Na restauração da rodovia, o Governo do Estado vai investir R$ 11.557.517,65, do Tesouro Estadual e da Corporação Andina de Fomento (CAF). Será beneficiada uma população de 39.541 habitantes, dos municípios de Frei Martinho, Picuí, Baraúna e Barra de Santa Rosa.
Na restauração da rodovia, o Governo do Estado vai investir R$ 11.557.517,65, do Tesouro Estadual e da Corporação Andina de Fomento (CAF). Será beneficiada uma população de 39.541 habitantes, dos municípios de Frei Martinho, Picuí, Baraúna e Barra de Santa Rosa.
A PB-137 tem um tráfego médio diário de mais de 1,1 mil veículos, entre automóveis, camionetas, ônibus, caminhões e motos.
A obra será iniciada ainda neste mês de novembro, pela Secretaria de Infra-Estrutura e o Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB).
**O que será feito** – Na restauração da rodovia, os principais serviços programados são reciclagem da camada de base em segmentos localizados, recapeamento asfáltico da pista de rolamento e dos acostamentos, recuperação e limpeza do sistema de drenagem, roçada manual da vegetação na faixa de domínio e sinalização horizontal e vertical.
Com essa iniciativa, o Governo do Estado promove o desenvolvimento sócio-econômico da região; moderniza e amplia a infra-estrutura rodoviária estadual; integra os municípios do Curimataú; facilita e baratea o escoamento da produção agrícola regional; melhora a qualidade de vida da população; e oferece conforto e segurança aos usuários da rodovia.
Edinho Trajano, com Secom-PB
A obra será iniciada ainda neste mês de novembro, pela Secretaria de Infra-Estrutura e o Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB).
**O que será feito** – Na restauração da rodovia, os principais serviços programados são reciclagem da camada de base em segmentos localizados, recapeamento asfáltico da pista de rolamento e dos acostamentos, recuperação e limpeza do sistema de drenagem, roçada manual da vegetação na faixa de domínio e sinalização horizontal e vertical.
Com essa iniciativa, o Governo do Estado promove o desenvolvimento sócio-econômico da região; moderniza e amplia a infra-estrutura rodoviária estadual; integra os municípios do Curimataú; facilita e baratea o escoamento da produção agrícola regional; melhora a qualidade de vida da população; e oferece conforto e segurança aos usuários da rodovia.
Edinho Trajano, com Secom-PB
Pitaco: Maranhão tenta evitar comentar polêmica de alianças envolvendo Cássio, Ricardo e Cícero Lucena, mas acaba tomando partido na ‘pendenga’
O ex-governador da Paraíba José Maranhão (PMDB) saiu em defesa de Cícero Lucena (PSDB) na polêmica de aliança envolvendo os tucanos com socialistas rumo ao pleito de 2012.
O peemedebista disse que não queria se envolver na questão, mas aproveitou e alfinetou o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) que, segundo ele, insiste em manter a aliança com Ricardo Coutinho, contrariando assim o senador Cícero Lucena, que é o pré-candidato do PSDB para disputar a PMJP em 2012.
Emitindo um posicionamento firme sobre o imbróglio, Maranhão destacou que a situação envolvendo as três lideranças políticas é desconfortável por razões não só políticas, mas também pessoais.
“A união ou não de Cássio com Cícero é coisa interna do PSDB não quero me meter. Se faço isso posso ser acusado de me envolver sobre uma crise interna no partido para tentar a desunião de todos. Eu noto que há uma dificuldade muito grande no PSDB sobre a posição de Cássio sobre Cícero que é contra Ricardo Coutinho por razões políticas e pessoais onde Cícero foi muito massacrado pelo Governador. É uma situação desconfortável para ele e seu partido em nível estadual apoiando seu maior algoz político”, explica.
Edinho Trajano, com Vanessa de Melo.
Atos anticorrupção recomeçam amanhã em 35 cidades
Para os detratores, eles são ingênuos, desorganizados e sem ideologia. Os entusiastas veem neles ativistas virtuais, com potencial para mudar o cenário político nacional. A fim de evitar as críticas, dez grupos responsáveis pelas marchas anticorrupção que foram às ruas nos feriados de 7 de setembro e 12 de outubro decidiram unir forças.
A primeira ação conjunta foi agendar um novo protesto para amanhã. Desta vez, o movimento planeja ações em pelo menos 35 cidades. Além disso, os organizadores preparam, via redes sociais, um "Manifesto Nacional" para ser levado ao Congresso.
A criação do manifesto é uma tentativa de encontrar propostas no entorno das quais o movimento possa se congregar para acabar com uma das principais críticas ao movimento: a falta de demandas políticas claras. Uma página foi aberta no Facebook para que as pessoas decidam quais reivindicações devem constar no documento. Qualquer um pode opinar. Até ontem, havia mais de 100 sugestões na lista de propostas. As favoritas são a aprovação da lei que transforma corrupção em crime hediondo, a destinação de 10% do PIB para educação e o fim do foro privilegiado para políticos. Mas há quem sugira temas como "utopia" e "internet free em todo o Brasil".
"Esse manifesto vai reunir várias proposições. A ideia é conseguir 1 milhão de assinaturas", conta Daniella Kalil, que organiza os protestos em Brasília.
"Todas as reivindicações são pertinentes, mas nós vamos ter de privilegiar as mais votadas", arremata Chester Martins, do movimento carioca Todos Juntos Contra a Corrupção. Segundo ele, ainda não há prazo para a conclusão do documento. Por isso, as passeatas de amanhã vão se focar em três bandeiras: a defesa da Lei da Ficha Limpa, a punição mais severa para crimes de corrupção e o fim do voto secreto no Congresso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Edinho Trajano.
Sine de João Pessoa oferece 88 vagas
O Sine-JP (Sistema Nacional de Empregos de João Pessoa) oferece esta semana 88 vagas de emprego na Capital, a maior parte para o setor do comércio. Há, por exemplo, 25 oportunidades para vendedor pracista (profissional de vendas externas), função que exige Ensino Fundamental incompleto.
Já entre as vagas novas, que não estavam sendo oferecidas na semana que passou, há também cinco para a função de cozinheira em geral, com seis meses de experiência em carteira e fundamental completo. Outros exemplos são as três vagas para motorista de caminhão leve (seis meses de experiência e fundamental incompleto), três para operador de telemarketing ativo (experiência em carteira e médio incompleto) e duas para soldador (experiência em carteira e fundamental completo).
Para concorrer às vagas do Sine-JP, basta procurar o serviço de Intermediação de Mão de Obra levando currículo profissional e documentos (carteira de identidade, CPF, carteira de trabalho e o PIS). O Sine fica localizado na Rua Cardoso Vieira, 85, bairro do Varadouro. O horário de atendimento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Confira as vagas:
Já entre as vagas novas, que não estavam sendo oferecidas na semana que passou, há também cinco para a função de cozinheira em geral, com seis meses de experiência em carteira e fundamental completo. Outros exemplos são as três vagas para motorista de caminhão leve (seis meses de experiência e fundamental incompleto), três para operador de telemarketing ativo (experiência em carteira e médio incompleto) e duas para soldador (experiência em carteira e fundamental completo).
Para concorrer às vagas do Sine-JP, basta procurar o serviço de Intermediação de Mão de Obra levando currículo profissional e documentos (carteira de identidade, CPF, carteira de trabalho e o PIS). O Sine fica localizado na Rua Cardoso Vieira, 85, bairro do Varadouro. O horário de atendimento é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Confira as vagas:
1 vaga de administrador com 6 meses de experiência na carteira
Escolaridade: superior completo
1 vaga de auxiliar de linha de produção
Escolaridade: superior completo
1 vaga de auxiliar de linha de produção
Escolaridade: fundamental completo
1 vaga de cabeleireiro escovista com 6 meses de experiência na carteira
Escolaridade: médio incompleto
2 vagas de encarregado de obras com 6 meses de experiência
Escolaridade: fundamental completo
3 vagas de motoboy com experiência em carteira
Escolaridade: fundamental incompleto
1 vaga de pizzaiolo com 6 meses de experiência
Escolaridade: médio incompleto
2 vagas de técnico de edificações com 6 meses de experiência
Escolaridade: médio completo
4 vagas de vendedor de porta em porta
Escolaridade: fundamental completo
1 vaga de fibrador (fabricação de fibra de vidro) com experiência em carteira
Escolaridade: fundamental completo
7 vagas de garçom com 6 meses em carteira
Escolaridade: médio incompleto
Escolaridade: médio completo
4 vagas de vendedor de porta em porta
Escolaridade: fundamental completo
1 vaga de fibrador (fabricação de fibra de vidro) com experiência em carteira
Escolaridade: fundamental completo
7 vagas de garçom com 6 meses em carteira
Escolaridade: médio incompleto
1 vaga de mecânico de aparelhos domésticos com 6 meses em carteira
Escolaridade: médio incompleto
1 vaga de barman com 6 meses de experiência em carteira
Escolaridade: médio incompleto
1 vaga de cozinheiro geral com 6 meses de experiência em carteira
Escolaridade: médio incompleto
1 vaga de instalador de sistemas eletroeletrônicos de segurança com experiência em carteira
Escolaridade: médio incompleto
1 vaga de técnico de manutenção de computador com experiência em carteira
Escolaridade: médio completo
20 vagas de vendedor de porta em porta
Escolaridade: fundamental completo
25 vagas de vendedor pracista
Escolaridade: fundamental incompleto
1 vaga de atendente de bar com experiência em carteira
Escolaridade: fundamental completo
5 vagas de cozinheira em geral com 6 meses de experiência na carteira
Escolaridade: fundamental completo
3 vagas de motorista de caminhão leve com 6 meses de experiência em carteira
Escolaridade: fundamental completo
3 vagas de operador de telemarketing ativo com experiência em carteira
Escolaridade: médio incompleto
1 vaga de recepcionista secretária com experiência em carteira
Escolaridade: médio incompleto
2 vagas de soldador com experiência em carteira
Escolaridade: fundamental completo
Edinho Trajano, com Sine JP
Termina greve da Polícia Civil; reivindicações atendidas
A greve da Polícia Civil acabou nesta segunda-feira (14). A Associação dos Policiais Civis (Aspol) realizou uma assembléia geral para votar a suspensão da paralisação iniciada dia 28. De acordo com a categoria as reivindicações foram atendidas pelo Governo Estadual.
A missão da conversa era acertar com o governo o cumprimento das reivindicações que foram solicitadas pelo sindicato da categoria na noite da última quarta-feira (9).
De acordo com o presidente do Sindicato, Sandro Bezerra, se a Instrução Normativa que revoga a Resolução 03/2011 do Conselho Superior de Polícia Civil onde consta que policiais civis, independentes da função têm que outras atribuições, entre as quais, dirigir viaturas e receber presos na ausência do delegado, for publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (11) e houver a garantia de que os policiais não sofrerão nenhum tipo de punição ou retaliação, como o corte de ponto e transferência, o movimento grevista poderia acabar e teve fim.
A missão da conversa era acertar com o governo o cumprimento das reivindicações que foram solicitadas pelo sindicato da categoria na noite da última quarta-feira (9).
De acordo com o presidente do Sindicato, Sandro Bezerra, se a Instrução Normativa que revoga a Resolução 03/2011 do Conselho Superior de Polícia Civil onde consta que policiais civis, independentes da função têm que outras atribuições, entre as quais, dirigir viaturas e receber presos na ausência do delegado, for publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (11) e houver a garantia de que os policiais não sofrerão nenhum tipo de punição ou retaliação, como o corte de ponto e transferência, o movimento grevista poderia acabar e teve fim.
Edinho Trajano.
José Maranhão promete ‘abrir o bico’ nesta 2ª
Confirmado: Maranhão é o entrevistado do Conexão Arapuan desta segunda.
Novas denúncias podem antecipar demissão de Carlos Lupi
Ministro do Trabalho é a bola da vez na faxina ministerial de Dilma Rousseff. Novas denúncias vieram à tona no fim de semana
2014: chegada de Cássio no Senado mexe com tabuleiro do PSDB rumo a sucessão presidencial; tucano virou o principal ‘cabo eleitoral’ da campanha
Primeiro senador beneficiado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a aplicação da Lei da Ficha Limpa na eleição passada, o tucano Cassio Cunha Lima (PB) não só rejeita a pecha de parlamentar "ficha suja" como acredita que teria garantido o mandato que assumiu agora mesmo se a lei já tivesse em vigor em 2010.
E, a despeito da polêmica em torno de sua candidatura e posse como senador, chega ao Senado declarando-se pronto para engrossar o coro da oposição contra os desmandos na administração pública. Cássio não hesita em apontar a defesa da ética na vida pública como uma das bandeiras que a oposição deve abraçar diante da sucessão de escândalos enfrentados pelo governo de Dilma Rousseff.
Disposto a colaborar com o projeto do PSDB de voltar a governar o país, ele cobra o fim dos conflitos internos do partido, adiantando que considera hoje seu colega de bancada Aécio Neves (MG) com o melhor perfil para representar a legenda na disputa presidencial de 2014.
Outro diferencial que ocorreu com a chegada de Cássio no Senado foi a visível antecipação do pleito de 2014. O tucano praticamente virou o cabo eleitoral oficial da campanha pró Aecio Neves para presidente do Brasil. Apesar e dizer que José Serra é forte paa disputar o posto, Cássio, nas entrevistas nacionais, vem marcando pontos e deve sensibilizar não só os paraibanos, mas também o Nordeste inteiro em torno dessa idéia - Aécio presidente
O GLOBO: O senhor chega como um reforço para a oposição, que tem tido dificuldades de atuar contra a ampla maioria da presidente Dilma, e adota o discurso da ética...
CASSIO CUNHA LIMA: A dificuldade de se fazer oposição com um desequilíbrio numérico muito forte exige da nossa parte muita qualidade naquilo que se faz e que se diz. Temos quadros qualificados que podem contribuir para um debate de uma agenda que o Brasil tanto necessita no campo da ética. O presidente Fernando Henrique (Cardoso) promoveu um avanço para o país, não tenho dificuldade nenhuma em admitir que Lula promoveu também, mas esse modelo de sustentação política que o governo do PT encontrou se exauriu. Seis ministros já caíram e ministérios se transformaram em verdadeiros feudos, capitanias hereditárias, que são usados, pelo que estamos vendo, como financiadores das máquinas partidárias.
O senhor considera que a "faxina" promovida pela presidente está dando resultados?
CASSIO: A presidente não tinha condições políticas de manter qualquer um deles (dos ministros acusados) para não comprometer de forma definitiva a sua imagem e a própria governabilidade. O que assusta é o volume de escândalos num curto período de tempo, o que demonstra claramente que há algo de errado no 'layout' da política brasileira, que precisa ser corrigido.
Com esse discurso, o senhor não teme ser provocado por colegas por ter tido problemas com a Lei da Ficha Limpa na eleição passada?
CASSIO: Se a lei tivesse vigorado para 2010, eu teria muitas chances de vencer no Supremo também. Até porque no TSE eu tive o voto de dois dos três ministros que compõem o STF, e no final obtive o registro. Por uma razão simples, eu já havia sido punido com a inegibilidade de três anos, e no estado democrático de direito ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato. Tenho a consciência tranquila. Eu sofri uma punição no campo eleitoral, não foi por compra de votos, mas interpretação subjetiva de um programa social que nós tínhamos no governo do estado, muito semelhante ao Bolsa Família, que teria interferido no resultado da eleição (ele foi acusado de distribuir cheque-cidadão às vésperas da eleição).
Mas prevalece junto à parcela significativa da população o sentimento de que a impunidade reina no país, na política. Seu pai mesmo (Ronaldo Cunha Lima) renunciou ao mandato de deputado federal para se livrar de uma condenação no Supremo.
CASSIO: As pessoas não podem perder de vista que todos nós temos direitos individuais. E a Constituição garante o direito de defesa. Meu pai nada mais fez do que exercer seu direito de defesa. Pouca gente registra, por exemplo, que foi ele o autor de um projeto de lei, logo que chegou ao Senado, que propunha o fim do foro privilegiado. Ele queria ser julgado pelo júri popular e se a proposta dele tivesse sido aprovada naquela altura, talvez já tivesse sido julgado.
Qual sua opinião sobre a Lei da Ficha Limpa?
CASSIO: A Lei da Ficha Limpa é um avanço, agora é preciso que ela esteja em consonância com outros princípios constitucionais e com conquistas da humanidade. Não podemos imaginar o que vai acontecer daqui a 50 anos, mas é preciso proteger as minorias das maiorias. A democracia tem essa característica também. Ter uma lei que pode atingir fatos do passado é extremamente grave e preocupante. A presunção de inocência é uma conquista da humanidade.
O senhor concorda com o resultado da pesquisa encomendada recentemente pelo PSDB, que concluiu que os tucanos não souberam defender seu legado e, por isso, acabaram perdendo parte de suas bandeiras para o PT?
CASSIO: Não acredito que essa tenha sido a razão para o insucesso nas últimas eleições. Acho que o PSDB precisa primeiro resolver o conflito de São Paulo, onde o partido tem uma disputa muito viva com o PT. Claro que estamos falando de um estado importante, mas temos o restante do Brasil, onde nem sempre o PT ou mesmo outros partidos da base aliada se contrapõem ao PSDB e a outras legendas da oposição. Só a partir do momento que conseguirmos compreender que não há como reproduzir São Paulo no resto do Brasil é que vamos conseguir ampliar nossas alianças, alargar o nosso campo de oposição para que possamos preservar o legado do presidente Fernando Henrique e apresentar os caminhos que o PSDB defende para o Brasil. Para onde vamos? Tenho certeza, por exemplo, que esse movimento da ética, da transparência é um desejo muito claro da sociedade.
Como resolver esse problema interno que acabou atrapalhando o PSDB nas últimas três campanhas presidenciais?
CASSIO: Todas essas questões, conflitos e contradições se resolvem pela via da conversa e do diálogo. Essa é a grande arma da política. E despersonalizar o debate é muito importante. Não vejo que haja uma fila, mas é preciso descentralizar as alternativas para que não fiquemos batendo na mesma tecla. Para ter chances novamente de governar o Brasil, será preciso enfrentarmos esses problemas internos, que passa notadamente pelas questões paulistas. É preciso que projetos pessoais não sejam colocados acima do interesse do Brasil e do próprio PSDB.
Qual seria hoje o nome mais forte do partido para a eleição de 2014?
CASSIO: Acho que, no momento, o senador Aécio desponta de forma muito visível como a grande alternativa do PSDB para os próximos pleitos. É claro que o nome de José Serra é sempre muito forte, mas neste instante o senador Aécio se apresenta como alguém que teria talvez uma maior capacidade de aglutinar novas forças.
Quando o senhor acha que essa candidatura deve ser definida?
CASSIO: Acho que esse timing deve ser definido a partir do momento em que quem tiver disposição de concorrer à Presidência tenha coragem de queimar navios. Queimar navios era a primeira providência tomada por generais quando desembarcavam as tropas. Ou seja, era vencer ou vencer, não tinha recuo, não tinha volta. É preciso que isso fique claro em relação àqueles que estão se colocando como postulantes. A partir daí temos de abrir movimentos para dialogar com partidos que estão na base do governo, dentro de uma nova coalizão e composição de forças. Há partidos importantes na base governista que podem dialogar conosco como PSB, PTB, PP, PR. Sem falar nas facções do PMDB que já estabecem diálogo conosco. Vejo o PSDB com uma responsabilidade enorme de reaglutinar essas forças. E indiscutivelmente Aécio tem um perfil muito talhado para esse desafio.
O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, vem ensaiando movimentos para se colocar no jogo político de 2014, seja como vice na chapa petista ou até mesmo como candidato próprio à sucessão presidencial. Isso preocupa a oposição?
CASSIO: O governador Eduardo Campos é um dos melhores quadros da política brasileira. Além de ter com ele uma relação muito fraterna, eu o admiro no campo político. Ninguém é candidato a vice-presidente. Ele se coloca como um nome a ser lembrado como candidato à Presidência da República. E tem méritos para isso. Acho que a participação dele só vem a contribuir e somar.
O senhor chega ao Senado com uma pauta pesada pela frente. Dá para adiantar como o senhor vai votar, por exemplo, em relação à DRU?
CASSIO: A DRU foi criada em 1994, ou seja, por nós. Vamos votar contra a que título? Temos de ter coerência. O governador José Serra, por exemplo, apresentou a proposta de um salário mínimo de R$ 600 na eleição passada. Fosse ele o presidente, a proposta teria valido. Mas para uma bancada como a nossa, com ex-governadores que conhecem de perto a realidade dos estados e municípios, votar por votar para marcar uma posição não é o nosso estilo, não acho que seja a melhor postura. Você pode fazer uma oposição de resultados, apoiando uma iniciativa do governo como a DRU, que é colocada como essencial, fazendo negociações de alto nível em torno de temas, projetos e propostas, diferentemente do que se fez em alguns instantes.
Edinho Trajano, com O Globo
E, a despeito da polêmica em torno de sua candidatura e posse como senador, chega ao Senado declarando-se pronto para engrossar o coro da oposição contra os desmandos na administração pública. Cássio não hesita em apontar a defesa da ética na vida pública como uma das bandeiras que a oposição deve abraçar diante da sucessão de escândalos enfrentados pelo governo de Dilma Rousseff.
Disposto a colaborar com o projeto do PSDB de voltar a governar o país, ele cobra o fim dos conflitos internos do partido, adiantando que considera hoje seu colega de bancada Aécio Neves (MG) com o melhor perfil para representar a legenda na disputa presidencial de 2014.
Outro diferencial que ocorreu com a chegada de Cássio no Senado foi a visível antecipação do pleito de 2014. O tucano praticamente virou o cabo eleitoral oficial da campanha pró Aecio Neves para presidente do Brasil. Apesar e dizer que José Serra é forte paa disputar o posto, Cássio, nas entrevistas nacionais, vem marcando pontos e deve sensibilizar não só os paraibanos, mas também o Nordeste inteiro em torno dessa idéia - Aécio presidente
O GLOBO: O senhor chega como um reforço para a oposição, que tem tido dificuldades de atuar contra a ampla maioria da presidente Dilma, e adota o discurso da ética...
CASSIO CUNHA LIMA: A dificuldade de se fazer oposição com um desequilíbrio numérico muito forte exige da nossa parte muita qualidade naquilo que se faz e que se diz. Temos quadros qualificados que podem contribuir para um debate de uma agenda que o Brasil tanto necessita no campo da ética. O presidente Fernando Henrique (Cardoso) promoveu um avanço para o país, não tenho dificuldade nenhuma em admitir que Lula promoveu também, mas esse modelo de sustentação política que o governo do PT encontrou se exauriu. Seis ministros já caíram e ministérios se transformaram em verdadeiros feudos, capitanias hereditárias, que são usados, pelo que estamos vendo, como financiadores das máquinas partidárias.
O senhor considera que a "faxina" promovida pela presidente está dando resultados?
CASSIO: A presidente não tinha condições políticas de manter qualquer um deles (dos ministros acusados) para não comprometer de forma definitiva a sua imagem e a própria governabilidade. O que assusta é o volume de escândalos num curto período de tempo, o que demonstra claramente que há algo de errado no 'layout' da política brasileira, que precisa ser corrigido.
Com esse discurso, o senhor não teme ser provocado por colegas por ter tido problemas com a Lei da Ficha Limpa na eleição passada?
CASSIO: Se a lei tivesse vigorado para 2010, eu teria muitas chances de vencer no Supremo também. Até porque no TSE eu tive o voto de dois dos três ministros que compõem o STF, e no final obtive o registro. Por uma razão simples, eu já havia sido punido com a inegibilidade de três anos, e no estado democrático de direito ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato. Tenho a consciência tranquila. Eu sofri uma punição no campo eleitoral, não foi por compra de votos, mas interpretação subjetiva de um programa social que nós tínhamos no governo do estado, muito semelhante ao Bolsa Família, que teria interferido no resultado da eleição (ele foi acusado de distribuir cheque-cidadão às vésperas da eleição).
Mas prevalece junto à parcela significativa da população o sentimento de que a impunidade reina no país, na política. Seu pai mesmo (Ronaldo Cunha Lima) renunciou ao mandato de deputado federal para se livrar de uma condenação no Supremo.
CASSIO: As pessoas não podem perder de vista que todos nós temos direitos individuais. E a Constituição garante o direito de defesa. Meu pai nada mais fez do que exercer seu direito de defesa. Pouca gente registra, por exemplo, que foi ele o autor de um projeto de lei, logo que chegou ao Senado, que propunha o fim do foro privilegiado. Ele queria ser julgado pelo júri popular e se a proposta dele tivesse sido aprovada naquela altura, talvez já tivesse sido julgado.
Qual sua opinião sobre a Lei da Ficha Limpa?
CASSIO: A Lei da Ficha Limpa é um avanço, agora é preciso que ela esteja em consonância com outros princípios constitucionais e com conquistas da humanidade. Não podemos imaginar o que vai acontecer daqui a 50 anos, mas é preciso proteger as minorias das maiorias. A democracia tem essa característica também. Ter uma lei que pode atingir fatos do passado é extremamente grave e preocupante. A presunção de inocência é uma conquista da humanidade.
O senhor concorda com o resultado da pesquisa encomendada recentemente pelo PSDB, que concluiu que os tucanos não souberam defender seu legado e, por isso, acabaram perdendo parte de suas bandeiras para o PT?
CASSIO: Não acredito que essa tenha sido a razão para o insucesso nas últimas eleições. Acho que o PSDB precisa primeiro resolver o conflito de São Paulo, onde o partido tem uma disputa muito viva com o PT. Claro que estamos falando de um estado importante, mas temos o restante do Brasil, onde nem sempre o PT ou mesmo outros partidos da base aliada se contrapõem ao PSDB e a outras legendas da oposição. Só a partir do momento que conseguirmos compreender que não há como reproduzir São Paulo no resto do Brasil é que vamos conseguir ampliar nossas alianças, alargar o nosso campo de oposição para que possamos preservar o legado do presidente Fernando Henrique e apresentar os caminhos que o PSDB defende para o Brasil. Para onde vamos? Tenho certeza, por exemplo, que esse movimento da ética, da transparência é um desejo muito claro da sociedade.
Como resolver esse problema interno que acabou atrapalhando o PSDB nas últimas três campanhas presidenciais?
CASSIO: Todas essas questões, conflitos e contradições se resolvem pela via da conversa e do diálogo. Essa é a grande arma da política. E despersonalizar o debate é muito importante. Não vejo que haja uma fila, mas é preciso descentralizar as alternativas para que não fiquemos batendo na mesma tecla. Para ter chances novamente de governar o Brasil, será preciso enfrentarmos esses problemas internos, que passa notadamente pelas questões paulistas. É preciso que projetos pessoais não sejam colocados acima do interesse do Brasil e do próprio PSDB.
Qual seria hoje o nome mais forte do partido para a eleição de 2014?
CASSIO: Acho que, no momento, o senador Aécio desponta de forma muito visível como a grande alternativa do PSDB para os próximos pleitos. É claro que o nome de José Serra é sempre muito forte, mas neste instante o senador Aécio se apresenta como alguém que teria talvez uma maior capacidade de aglutinar novas forças.
Quando o senhor acha que essa candidatura deve ser definida?
CASSIO: Acho que esse timing deve ser definido a partir do momento em que quem tiver disposição de concorrer à Presidência tenha coragem de queimar navios. Queimar navios era a primeira providência tomada por generais quando desembarcavam as tropas. Ou seja, era vencer ou vencer, não tinha recuo, não tinha volta. É preciso que isso fique claro em relação àqueles que estão se colocando como postulantes. A partir daí temos de abrir movimentos para dialogar com partidos que estão na base do governo, dentro de uma nova coalizão e composição de forças. Há partidos importantes na base governista que podem dialogar conosco como PSB, PTB, PP, PR. Sem falar nas facções do PMDB que já estabecem diálogo conosco. Vejo o PSDB com uma responsabilidade enorme de reaglutinar essas forças. E indiscutivelmente Aécio tem um perfil muito talhado para esse desafio.
O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, vem ensaiando movimentos para se colocar no jogo político de 2014, seja como vice na chapa petista ou até mesmo como candidato próprio à sucessão presidencial. Isso preocupa a oposição?
CASSIO: O governador Eduardo Campos é um dos melhores quadros da política brasileira. Além de ter com ele uma relação muito fraterna, eu o admiro no campo político. Ninguém é candidato a vice-presidente. Ele se coloca como um nome a ser lembrado como candidato à Presidência da República. E tem méritos para isso. Acho que a participação dele só vem a contribuir e somar.
O senhor chega ao Senado com uma pauta pesada pela frente. Dá para adiantar como o senhor vai votar, por exemplo, em relação à DRU?
CASSIO: A DRU foi criada em 1994, ou seja, por nós. Vamos votar contra a que título? Temos de ter coerência. O governador José Serra, por exemplo, apresentou a proposta de um salário mínimo de R$ 600 na eleição passada. Fosse ele o presidente, a proposta teria valido. Mas para uma bancada como a nossa, com ex-governadores que conhecem de perto a realidade dos estados e municípios, votar por votar para marcar uma posição não é o nosso estilo, não acho que seja a melhor postura. Você pode fazer uma oposição de resultados, apoiando uma iniciativa do governo como a DRU, que é colocada como essencial, fazendo negociações de alto nível em torno de temas, projetos e propostas, diferentemente do que se fez em alguns instantes.
Edinho Trajano, com O Globo
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