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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Julgamento da morte de deputada ocorre 12 anos após o crime


Será realizado em Alagoas, no próximo mês, após 12 anos do crime, o julgamento dos acusados pela morte da médica e deputada federal Ceci Cunha, de seu marido e de mais dois parentes, ocorrido em dezembro de 1998. A decisão pelo júri popular foi tomado no último dia 19, pela 1ª Vara Federal.

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a demora no julgamento do caso, que tramita há 12 anos, ocorreu por conta dos inúmeros recursos e de discussões sobre a definição da competência, se seria da Justiça Estadual ou da Justiça Federal.

São réus no processo o ex-deputado federal Talvane Luiz Gama de Albuquerque Neto, acusado pelo Ministério Público Federal de ser o mandante do crime, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros Silva.

A demora na tramitação levou o processo a ser incluído no Programa Justiça Plena, do CNJ, e sob a responsabilidade da Corregedoria Nacional de Justiça, o qual tem a finalidade de monitorar o andamento de processos de grande repercussão social.

Crime - A médica Ceci Cunha estava no dia 16 de dezembro de 1998, na casa do cunhado Iran Carlos Maranhão, no bairro Gruta de Lourdes, em Maceió, em companhia do marido, Juvenal Cunha, e da mãe de Iran, Ítala Maranhão, onde comemoraria a eleição, quando foi morta a tiros por pistoleiros. As outras três pessoas também foram assassinadas. Ceci Cunha foi atingida na nuca e morreu na hora. O crime aconteceu horas depois de Ceci ser diplomada deputada federal pelo PSDB de Alagoas.

De acordo com a acusação do Ministério Público Federal, o então deputado Talvane Albuquerque, na época filiado ao PTN e suplente de Ceci na Câmara, foi apontado como mandante do crime. Na interpretação do MPF, ele queria o cargo e a imunidade parlamentar. Os assessores e seguranças de Albuquerque, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves Vasco, José Alexandre dos Santos e Mendonça Medeiros da Silva, foram apontados pelo MPF como executores.


Edinho Trajano, COM Agência Estado

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