Brasil tem juro de cartão mais alto das Américas, a taxa de 237,9% ao ano é cinco vezes maior que na Argentina
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sempre sensível aos direitos dos consumidores assegura que levará ao Senado na volta do recesso parlamentar o debate em torno dos altos juros do cartão de créditos praticados no Brasil. Vital averiguou pesquisa divulgada ontem (02) pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) que aponta que os juros dos cartões no país um dos maiores das américas, a taxa de 237,9% ao ano é cinco vezes maior que na Argentina.
Como titular da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, Vital do Rêgo pretende levar ao conhecimento de seus pares dados onde mostram que a soma das taxas dos cinco países da América do Sul e o México não chegam ao valor médio dos juros cobrados pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil. “As condições econômicas dos países pesquisados, quando confrontadas com as do Brasil, mostram claramente que a taxa média dos juros praticados no Brasil realmente é exagerada; caso fosse a metade, ou seja, de 119% ao ano (equivalente a 6,75% ao mês) ainda seria maior que o dobro da segunda colocada no caso à Argentina, cuja taxa média de juros cobrada nas operações de cartão de crédito chega a 50% ao ano”.
Atrás da Argentina aparece o Chile, com taxa média de 40,7%, seguido pelo Peru, com taxa de 40%, o México, com taxa de 36,2%, e a Venezuela, com taxa de 29%. A menor taxa entre os países analisados foi a da Colômbia, com taxa média de juros de 28,5% ao ano no cartão de crédito.
Segundo o levantamento os cartões de crédito, de acordo com a associação, têm sido o maior fator de endividamento dos consumidores porque as taxas cobradas no rotativo se tornam impagáveis.
Vital cita que em dezembro, uma pesquisa divulgada pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), apontou que, entre os inadimplentes do país, 64,1% têm dívidas no cartão de crédito.
Edinho Trajano, com Assessoria
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) sempre sensível aos direitos dos consumidores assegura que levará ao Senado na volta do recesso parlamentar o debate em torno dos altos juros do cartão de créditos praticados no Brasil. Vital averiguou pesquisa divulgada ontem (02) pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) que aponta que os juros dos cartões no país um dos maiores das américas, a taxa de 237,9% ao ano é cinco vezes maior que na Argentina.
Como titular da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado, Vital do Rêgo pretende levar ao conhecimento de seus pares dados onde mostram que a soma das taxas dos cinco países da América do Sul e o México não chegam ao valor médio dos juros cobrados pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil. “As condições econômicas dos países pesquisados, quando confrontadas com as do Brasil, mostram claramente que a taxa média dos juros praticados no Brasil realmente é exagerada; caso fosse a metade, ou seja, de 119% ao ano (equivalente a 6,75% ao mês) ainda seria maior que o dobro da segunda colocada no caso à Argentina, cuja taxa média de juros cobrada nas operações de cartão de crédito chega a 50% ao ano”.
Atrás da Argentina aparece o Chile, com taxa média de 40,7%, seguido pelo Peru, com taxa de 40%, o México, com taxa de 36,2%, e a Venezuela, com taxa de 29%. A menor taxa entre os países analisados foi a da Colômbia, com taxa média de juros de 28,5% ao ano no cartão de crédito.
Segundo o levantamento os cartões de crédito, de acordo com a associação, têm sido o maior fator de endividamento dos consumidores porque as taxas cobradas no rotativo se tornam impagáveis.
Vital cita que em dezembro, uma pesquisa divulgada pela Boa Vista, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), apontou que, entre os inadimplentes do país, 64,1% têm dívidas no cartão de crédito.
Edinho Trajano, com Assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário