Ao Correio Brasiliense, Vital confirma vontade de presidir Senado: “mas ainda não estou em campanha para isso, ainda não é hora”
A edição do Correio Brasiliense trouxe nova matéria enfocando as discussões dentro do PMDB sobre a eleição para a Presidência do Senado, no ano que vem. A reportagem traz a repercussão dentro do partido e junto às principais lideranças de Brasília, sobre a informação divulgada pelo próprio jornal, no dia anterior, dando conta dos entendimentos para a sucessão do presidente José Sarney (PMDB-AP).
O Correio Brasiliense ouviu alguns dos nomes citados na reportagem. Dentre eles, o do Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). “O senador Vital do Rego (PMDB-PB) afirma que o partido não precisa buscar parlamentar das fileiras do PTB para resolver o problema. Semana passada, enquanto presidia a Comissão de Orçamento, o senador revelou seu desejo. ‘Eu sonho um dia presidir o Senado, mas enquanto não presido, não tenho esse poder', afirmou o parlamentar, questionado sobre a abertura da sessão do Congresso para votar a Lei Orçamentária de 2012 e o Plano Plurianual na próxima semana”, afirmou o jornal.
“De acordo com Vital, a boa relação com Sarney e com o vice-presidente da República, Michel Temer, conta pontos. ‘O meu nome é um nome que o PMDB pode se unir em torno. Mas ainda há muito tempo pela frente. Há uma relação muito boa com o Palácio. Eu tenho uma relação muito forte com a cúpula, com Michel (Temer). Eu não estou em campanha para isso, ainda não é hora. Agora estou trabalhando para fortalecer o partido. Talvez eu seja muito ligado a ele (Sarney), quem o trata mais informalmente sou eu, até mesmo pelo estilo', afirma Vital”.
‘Collor não' - A possibilidade de o senador Fernando Collor (PTB-AL) ser o curinga na sucessão da Presidência do Senado também foi comentada na matéria do Correio Brasiliense. Segundo o jornal, o líder do partido na Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que não há chance de o partido apoiar nome de fora da legenda. Renan também disse que não concorrerá ao comando da Casa e negou que uma reunião tenha sido feita para discutir o nome de Collor como opção para resolver disputas internas da sigla.
“O tema é completamente extemporâneo e eu não cogito ser candidato. O PMDB jamais abrirá mão de presidir o Senado, direito conquistado nas urnas. Eu, como líder do partido, mais do que qualquer outro senador, apoiarei o nome que for indicado pelo partido e não há hipótese de apoiar candidatos de outras legendas”, disse Renan.
O Correio Brasiliense diz ainda que, enquanto Renan marca posição na defesa do PMDB como único partido capaz de preencher o comando da Casa em 2013, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), preferiu o caminho do bom humor para comentar o xadrez político de sua sucessão. “É tão cedo a gente falar de sucessão. Será que estão fazendo mau-olhado em cima de mim?”, brincou Sarney.
A matéria é finalizada informando que o jogo aberto da sucessão da Presidência do Senado criou extensa lista de candidatos ao posto. “Além de Vital e Renan, o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE) também figura como postulante ao cargo”. Senadores licenciados que estão na Esplanada, Edison Lobão (Minas e Energia) e Garibaldi Alves (Previdência) também estão no páreo. O PMDB se apressa para resolver internamente a questão da sucessão da presidência da Casa para evitar intromissões do Palácio do Planalto”, diz o texto. “O governo teria escalado interlocutores para acompanhar de perto as negociações pela indicação do senador que substituirá Sarney”, finaliza.
As informações foram divulgadas no blog do colunista do portal PB Agora, Carlos Magno
Edinho Trajano.
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