Primeiro foi a Revista Época que trouxe à discussão, em Brasília, a possibilidade do Senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) ser o próximo presidente do Senado Federal, sucedendo o atual presidente, José Sarney (PMDB-AP). A revista informou que dois grupos já se articulam para trabalhar a sucessão de Sarney e que Vital seria a opção de um deles.
“O nome do senador Vital do Rêgo (PB), um novato de confiança dos antigos, surgiu nas últimas articulações como alternativa ao desgaste de Calheiros com as antigas denúncias sobre a formação do patrimônio”, informou a revista.
Agora, o site brasiliense Carta Polis, que faz uma análise da política em Brasília, também faz uma análise, desta vez, mais aprofundada, sobre a possibilidade de Vital presidir o Senado.
Veja o comentário postado no site, na íntegra:
Não se deve descartar Vital do Rego para presidir Senado
Neto de governador, filho de deputado federal, irmão de prefeito e filho de deputada federal, o senador Vital do Rego Filho carrega uma tradição em Estado - a Paraíba - que sempre foi celeiro de notáveis políticos nacionais.
Não poderia por isso mesmo estar fora da disputa interna da bancada do PMDB no Senado que se avizinha para a escolha de um deles para presidir a mesa diretora da casa ao final do mandato do senador José Sarney.
A circunstância de ser senador de primeiro mandato - e está apenas encerrando seu primeiro ano - não o ajuda, tanto quanto desajuda o senador Wladimir Moka, tido como um dos preferidos de Sarney por estar sentado na mesa diretora como segundo vice presidente, por escolha pessoal do atual presidente, substituindo Wilson Coutinho, também da Paraíba.
Entretanto, anima os defensores de Vital do Rego o fato de que o senador Antonio Carlos Magalhães foi eleito presidente na segunda parte de seu primeiro mandato.Facilita a quebra do tabu.
Em segundo lugar, o senador paraibano está tendo destacada perfomance na presidência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso.Foi colocado lá pelo lider do governo, senador Renan Calheiros, que se torna hoje seu maior cabo eleitoral para galgar vôos maiores. Passou no seu primeiro grande teste com galhardia.
Resta saber se ele conta com a confiança de Sarney para ser seu substituto. O voto do presidente será fundamental na hora da escolha do nome do PMDB, que teria ainda que ser palatável à bancada do PT.
Nesse último aspecto, outro fator favorável a Vital do Rêgo seria o desejo dos dois maiores lideres do partido - Humberto Costa e Walter Pinheiro - de manterem a presidência do Senado no Nordeste, em contrafação à manutenção do controle da Câmara por São Paulo. Argumento justo, é.
Não se sabe se Vital do Rego é nome da preferência da presidente Dilma Rousseff, que precisa estar alinhada com o presidente do Senado em todas as horas de seu governo. É uma relação que exige grandeza e habilidade. Um presidente do Senado não pode ser totalmente governista, apesar de integrar a bancada do PMDB.
Não pode curvar-se às medidas provisórias e às intenções mandonistas de seus lideres na casa. É válido relembrar as admoestações que Sarney fez ao líder do PMDB, Romero Jucá, quando este tentou, em inúmeras ocasiões, atropelar o regimento interno para aprovar matérias de interesse do Planalto.
De qualquer modo, ainda é cedo para se deflagrar um movimento queremista em favor de qualquer nome. A esfinge terá que falar primeiro. E a esfinge chama-se José Sarney.
“O nome do senador Vital do Rêgo (PB), um novato de confiança dos antigos, surgiu nas últimas articulações como alternativa ao desgaste de Calheiros com as antigas denúncias sobre a formação do patrimônio”, informou a revista.
Agora, o site brasiliense Carta Polis, que faz uma análise da política em Brasília, também faz uma análise, desta vez, mais aprofundada, sobre a possibilidade de Vital presidir o Senado.
Veja o comentário postado no site, na íntegra:
Não se deve descartar Vital do Rego para presidir Senado
Neto de governador, filho de deputado federal, irmão de prefeito e filho de deputada federal, o senador Vital do Rego Filho carrega uma tradição em Estado - a Paraíba - que sempre foi celeiro de notáveis políticos nacionais.
Não poderia por isso mesmo estar fora da disputa interna da bancada do PMDB no Senado que se avizinha para a escolha de um deles para presidir a mesa diretora da casa ao final do mandato do senador José Sarney.
A circunstância de ser senador de primeiro mandato - e está apenas encerrando seu primeiro ano - não o ajuda, tanto quanto desajuda o senador Wladimir Moka, tido como um dos preferidos de Sarney por estar sentado na mesa diretora como segundo vice presidente, por escolha pessoal do atual presidente, substituindo Wilson Coutinho, também da Paraíba.
Entretanto, anima os defensores de Vital do Rego o fato de que o senador Antonio Carlos Magalhães foi eleito presidente na segunda parte de seu primeiro mandato.Facilita a quebra do tabu.
Em segundo lugar, o senador paraibano está tendo destacada perfomance na presidência da Comissão Mista de Orçamento do Congresso.Foi colocado lá pelo lider do governo, senador Renan Calheiros, que se torna hoje seu maior cabo eleitoral para galgar vôos maiores. Passou no seu primeiro grande teste com galhardia.
Resta saber se ele conta com a confiança de Sarney para ser seu substituto. O voto do presidente será fundamental na hora da escolha do nome do PMDB, que teria ainda que ser palatável à bancada do PT.
Nesse último aspecto, outro fator favorável a Vital do Rêgo seria o desejo dos dois maiores lideres do partido - Humberto Costa e Walter Pinheiro - de manterem a presidência do Senado no Nordeste, em contrafação à manutenção do controle da Câmara por São Paulo. Argumento justo, é.
Não se sabe se Vital do Rego é nome da preferência da presidente Dilma Rousseff, que precisa estar alinhada com o presidente do Senado em todas as horas de seu governo. É uma relação que exige grandeza e habilidade. Um presidente do Senado não pode ser totalmente governista, apesar de integrar a bancada do PMDB.
Não pode curvar-se às medidas provisórias e às intenções mandonistas de seus lideres na casa. É válido relembrar as admoestações que Sarney fez ao líder do PMDB, Romero Jucá, quando este tentou, em inúmeras ocasiões, atropelar o regimento interno para aprovar matérias de interesse do Planalto.
De qualquer modo, ainda é cedo para se deflagrar um movimento queremista em favor de qualquer nome. A esfinge terá que falar primeiro. E a esfinge chama-se José Sarney.
Edinho Trajano.
- Do Blog de Carlos Magno, com Carta Polis
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