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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dilma diz que País libertou-se da supervisão do FMI


A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira, 13, em Curitiba, ao anunciar investimento de R$ 1 bilhão, a fundo perdido, para a construção do primeiro trecho do metrô, que isso só é possível porque o País conseguiu libertar-se da "supervisão" do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Nós sabemos o que é a supervisão do Fundo, sabemos o que é proibir que um país faça investimentos", afirmou a uma plateia de cerca de 500 pessoas previamente cadastradas para participar do ato no salão nobre do Parque Barigui.

Segundo ela, quando o Brasil ainda estava sob a "gerência" do FMI, havia, no caso do saneamento, apenas R$ 500 milhões para investir em todo o Brasil. "Isso é o que investimos em uma cidade hoje", acentuou. "Investir do orçamento 1 bilhão no metrô seria inimaginável."

Ela fez um apelo para que o País continue "macroeconomicamente muito sério, muito prudente e dando os passos que a gente pode dar com as nossas pernas". "Olhando a inflação com um olho e o crescimento com o outro", alertou.

Dilma registrou que na próxima sexta-feira, 14, assina, em Porto Alegre, o Pacto do Brasil sem Miséria, com objetivo de tirar mais 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema. Ela disse ter participado do "imenso esforço" feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de criar o Brasil com "sustentação muito forte no mercado interno".

Segundo ela, além disso, o Brasil tem bancos fortes, política fiscal consolidada e reservas internacionais. "Nós temos condições de resistir a esse momento que foi muito grave e tem sido sistematicamente grave porque parece que não há uma convicção política uniforme entre os diferentes líderes sobre como lidar com essa crise internacional", criticou.

O Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana Grandes Cidades, do governo federal, destinou R$ 1 bilhão, de um total previsto de R$ 2,25 bilhões, a fundo perdido, para o projeto do metrô. Outros R$ 750 milhões devem ser financiados com juros e condições especiais. O restante será investido pelo governo do Estado e pela prefeitura.


Edinho Trajano, com Agência Estado

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