Um posicionamento emocionado sem o devido cuidado pode colocar um aliado, adversário ou até mesmo um familiar numa situação difícil. Quem acompanhou o noticiário político pôde presenciar o ex-governador José Maranhão (PMDB) que externou as sua mágoa pela não nomeação no Governo Dilma Rousseff (PT), fato que colocou o seu sobrinho, o deputado Benjamin Maranhão (PMDB) numa verdadeira ‘saia’ justa, em face do afinamento e subserviência política do apadrinhado com a líder petista.
“Eu considero essa situação humilhante, para mim pessoalmente e para o nosso partido!”, disparou Zé.
Em outro ponto da entrevista Maranhão foi mais enfático e deferiu duras criticas ao PT.
"Nós apoiamos essa Presidente que está aí, o partido dela, em todas as campanhas. A vitória que tiveram aqui foi graças ao PMDB. E não fui reconhecido hora nenhuma. Estou fora desse assunto porque considero essa situação humilhante”, desabafou o ex-governador. Maranhão continuou com o seu ‘veneno’ contra o PT.
“No regime presidencialista a escolha de um Ministro é um ato voluntário do presidente da república e eu não fui lembrado nem na campanha! Em nosso palanque não tinha a participação de legendas adversárias”, alfinetou.
Tal posicionamento contundente de Zé, põe o seu sobrinho Benjamin Maranhão em situação difícil em âmbito nacional, pois em época de nomeação de cargos federais ‘Benjinha’ poderá a continuar no aguardo de uma nomeação por parte da presidente Dilma.
Outro que ameaçou se insurgir contra o PT, foi o deputado federal Manoel Júnior (PMDB) que foi alvo de uma verdadeira ‘fritura’ nacional, onde numa hora surgiu como novo ministro do turismo, noutro instante como ‘pistoleiro’ e integrante da CPI do Extermínio.
Portanto enquanto as lideranças do PMDB aqui na Paraíba se comportam como ‘tigres’ indomáveis em Brasília a realidade é bem diferente, muitas vezes agindo como dóceis ‘gatinhos’.
Edinho Trajano, com PBAGORA.
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