Vinte técnicos das Superintendências Regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba e no Rio Grande do Norte participaram esta semana, em João Pessoa (PB), do curso de elaboração de mapas temáticos com o “Quantum Gis”, software livre que está em fase de implantação nas Regionais da autarquia em todo o país. O principal objetivo da capacitação é, segundo a geógrafa Marília Gomes, da Superintendência do Incra em Minas Gerais e uma das instrutoras do curso na Paraíba, aumentar a produtividade, a qualidade e a precisão das peças técnicas dos laudos de vistoria e avaliação de imóveis feitos pelos servidores do Incra.
O curso foi aberto na manhã da última segunda-feira (26), com a participação da chefe substituta da Divisão de Capacitação e Avaliação Funcional do Incra/Sede (Brasília/DF), Christiane Fenner de Sousa. Até dezembro, 22 turmas, totalizando cerca de 426 servidores, receberão o treinamento, que tem 40 horas de duração. Brasília e Marabá
A turma é formada por engenheiros agrônomos, biólogos, geógrafos e cartógrafos, técnicos e analistas em reforma e desenvolvimento agrário lotados nas Divisões de Obtenção de Terras, Desenvolvimento e Ordenamento da Estrutura Fundiária. O curso foi elaborado e conduzido por técnicos do próprio Incra, que se reuniram no início do ano em Salvador para desenvolver a apostila e promover um curso-piloto.
“Os servidores aprendem muito rápido e ficam surpresos com o potencial do Quantum Gis, que não deixa nada a desejar a softwares pagos. É um software muito ‘amigável’, com ícones semelhantes aos dos programas que eles já utilizam”, disse Marília Gomes.
Para Christiane de Sousa, o fato de o curso ser ministrado por instrutores dos quadros do Incra é uma forma de reconhecer e valorizar os talentos da autarquia. “Com instrutores que conhecem o trabalho do Incra é possível direcionar o curso àquelas atividades desenvolvidas no dia a dia dos servidores”, disse a chefe substituta da Divisão de Capacitação e Avaliação Funcional do Incra/Sede.
A promoção do curso implica na economia de recursos públicos. O uso de um software livre dispensa o gasto com a aquisição de licenças, que, se adquiridas para o público-alvo dessa capacitação em todo o país – cerca de 450 técnicos do Incra -, representaria um custo estimado em R$ 12 milhões.
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