Preferido do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), para substituir Pedro Novais no Ministério do Turismo, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) disse hoje que a escolha do colega peemedebista Gastão Vieira (MA), evitou perdas para a "representação maranhense" no ministério da presidente Dilma Rousseff. Castro disse acreditar que a influência do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) teve peso na escolha de Dilma, a quem o PMDB apresentou todos os 79 nomes da bancada na Câmara.
"Como o deputado Pedro Novais era do Maranhão, acho que, na hora de escolher um deputado, pesou este lado aí, digamos, para não haver perda de representação maranhense", disse o parlamentar, que representou o PMDB em um debate sobre reforma política no Rio. "Se bem que o Maranhão já está muito bem representado como o ministro Edison Lobão (de Minas e Energia)", emendou Marcelo Castro.
O deputado disse que seu nome circulou como possível sucessor de Novais porque o PMDB havia indicado Castro para substituir o líder do governo no Congresso, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), que deixou o cargo para assumir o Ministério da Agricultura. A presidente Dilma não aceitou a sugestão e escolheu o senador petista José Pimentel (CE). Marcelo Castro negou, no entanto, que seu nome tenha sido levado à presidente para o Ministério do Turismo e disse que a opção do partido de apresentar os nomes de todos os deputados teve objetivo de evitar desavenças internas.
"Havia dificuldade de o PMDB escolher dois ou três nomes para indicar. O que o partido decidiu foi dizer à presidente 'somos 79, pesque um desses'. Ela pescou bem, porque o deputado Gastão Vieira tem muita experiência, é traquejado, muito preparado", disse Castro. "Os 79 nomes foram levados. Se teve uma sugestão do presidente Sarney, ninguém sabe, é só suposição. Sem dúvida o presidente Sarney tem um prestígio muito grande e justificado", disse o parlamentar.
Edinho Trajano, com Agência Estado.
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