Acesso ao alimento adequado e saudável, questões ambientais no universo urbano, produção de alimentos nas áreas urbanas e integração de políticas públicas são temas estratégicos de encontro nacional
O Encontro Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional no Contexto da Política de Desenvolvimento Urbano, que ocorreu ontem (10) até sexta-feira (12), em Brasília, aprofunda as questões do desenvolvimento urbano em conjunto com a soberania alimentar. Na abertura do evento, o presidente do Conselho Nacional de Segurança de Alimentar e Nutricional (Consea), Renato Maluf, lembrou que houve avanços na área de segurança alimentar e nutricional, com atuação amadurecida dos parlamentares no Congresso Nacional, mas o assunto precisa ser mais debatido pela sociedade.
“Temos cidades que ainda não tratam a questão do abastecimento alimentar com a prioridade e a importância que o tema merece”. Maluf afirmou ainda que, para que o assunto segurança alimentar evolua, é necessário que os governos busquem maior entrosamento e que fiquem claras as atribuições de cada esfera governamental.
Em sua apresentação, a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, elencou os avanços atingidos e fez um histórico dos marcos legais que fomentaram e enriqueceram o debate em torno das políticas públicas e a segurança alimentar, como a Lei 11.346, os decretos 6272, 6273, e a Emenda Constitucional 64, de fevereiro deste ano. Maya destacou ainda o Decreto 7272, que define as diretrizes e objetivos da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN).
Ressaltando que, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 53% da população em situação de extrema pobreza vive em áreas urbanas, ela lembrou que “segurança alimentar é um tema intersetorial e abrange várias áreas: passa por questões do uso racional da terra, dos modos de produção, da regulamentação dos preços dos alimentos e do consumo. Nosso desafio é como harmonizar e materializar essas questões com o desenvolvimento urbano”.
A reunião é uma das etapas preparatórias para a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para Salvador, de 7 a 10 de novembro.
Edson Quadros
Ascom/MDS
(61) 3433-1052
“Temos cidades que ainda não tratam a questão do abastecimento alimentar com a prioridade e a importância que o tema merece”. Maluf afirmou ainda que, para que o assunto segurança alimentar evolua, é necessário que os governos busquem maior entrosamento e que fiquem claras as atribuições de cada esfera governamental.
Em sua apresentação, a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), Maya Takagi, elencou os avanços atingidos e fez um histórico dos marcos legais que fomentaram e enriqueceram o debate em torno das políticas públicas e a segurança alimentar, como a Lei 11.346, os decretos 6272, 6273, e a Emenda Constitucional 64, de fevereiro deste ano. Maya destacou ainda o Decreto 7272, que define as diretrizes e objetivos da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN).
Ressaltando que, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 53% da população em situação de extrema pobreza vive em áreas urbanas, ela lembrou que “segurança alimentar é um tema intersetorial e abrange várias áreas: passa por questões do uso racional da terra, dos modos de produção, da regulamentação dos preços dos alimentos e do consumo. Nosso desafio é como harmonizar e materializar essas questões com o desenvolvimento urbano”.
A reunião é uma das etapas preparatórias para a 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, marcada para Salvador, de 7 a 10 de novembro.
Edson Quadros
Ascom/MDS
(61) 3433-1052
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