Foi criada nesta quinta-feira (18), no Senado Federal, a Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento do Semiárido, que será presidida pelo senador paraibano, Wilson Santiago. Segundo o Ministério da Integração Nacional, nove estados da área da Sudene, à exceção de Espírito Santo e Maranhão, tem parte significativa do território respectivo incluído no semiárido.
De acordo com Santiago, o objetivo da Frente é o de “favorecer o progresso e incentivar o debate a respeito de particularidades que marcam essa região geoclimática do Brasil, que tanto padece pela falta de chuvas e pelo solo inóspito, além de outros revezes”. Atualmente a população do semiárido é calculada em mais de 20 milhões de pessoas, vivendo entre o Piauí e Minas Gerais.
De acordo com discurso pronunciado nesta quinta-feira, 18, o senador Wilson Santiago lembrou que como resultado da ausência de grandes saídas econômicas, o IDH é muito baixo na ampla maioria das centenas de municípios do semiárido.
“Apesar de importantes modificações ocorridas neste cenário, especialmente nos últimos anos, por força da intervenção do governo federal, ainda é bastante difícil a existência e a prática econômica no interior da região”, enfatizou o parlamentar paraibano.
Na criação da Frente Parlamentar pelo Desenvolvimento do Nordeste, Wilson Santiago prestou homenagem ao paraibano e economista Celso Furtado, criador da Sudene e seu primeiro presidente.
Segundo Wilson, Furtado tem “notável significado para todos nós, que, ontem e hoje, alimentamos a esperança de ver o semiárido nordestino alcançar níveis de progresso suficientes para tornar realidade todos os sonhos de um povo marcadamente trabalhador, apesar de todas as adversidades”.
Falando ainda nesta quinta-feira, 18, à imprensa no Senado, Wilson Santiago considerou “o quanto será importante trabalhar com um objetivo assim tão bem intencionado, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social”. Avaliando que “será um trabalho gratificante”, o da Frente, o senador peemedebista concluiu: “Enfim, uma certeza nos conduz nessa empreitada: a de que não apenas estaremos procurando meios de progresso para uma região do nosso país, mas algo que terá grande influência no progresso da própria Nação”.
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