A terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação – composta por universidades e Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets) – foi o tema do programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (22/8). O programa mereceu edição especial para os 26 estados e o Distrito Federal. A presidenta Dilma Rousseff lembrou que, até 2014, serão inauguradas quatro novas universidades federais, no Norte e no Nordeste, 47 novos campi pelo país afora, a partir da expansão de universidades já existentes, além de 208 novas escolas técnicas em 200 municípios. A expectativa do governo é que 1,2 milhão de alunos se matriculem nas universidades federais e, outros 600 mil, nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Dilma Rousseff explicou que o governo federal utilizou vários critérios para fazer a seleção das cidades beneficiadas, como a priorização dos municípios com mais de 50 mil habitantes em microrregiões onde não existiam escolas da Rede Federal e no interior do Brasil, localidades com elevado percentual de extrema pobreza e, por último, municípios que têm mais de 80 mil habitantes cuja prefeitura arrecada pouco e tem dificuldade de investir em educação. A presidenta afirmou que o processo de expansão foi iniciado no governo Lula, entre 2003 e 2010, período em que foram criadas 14 universidades federais e 126 novos campi universitários. O número de escolas técnicas também cresceu muito nos últimos anos, complementou a presidenta, ao citar que entre 1909 – quando foi criada a primeira escola técnica –, e o ano de 2002, foram abertas apenas 140 escolas técnicas. Já, entre 2003 e 2010, foram 214 novas escolas técnicas.
Durante o programa, a presidenta tocou em um assunto recorrente em seus discursos e entrevistas: o enfrentamento à crise financeira internacional. Ela reafirmou que esse salto que o Brasil está dando na educação, criando mais oportunidades para os brasileiros, também ajudará o país a enfrentar os efeitos da crise. Mais uma vez a presidenta foi enfática ao defender que o Brasil está preparado para atravessar esse momento de instabilidade econômica mundial. “Mas não podemos descuidar”, alertou.
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Fonte: Blog do Planalto |
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