383 prefeitos eleitos ou reeleitos no Brasil, não permanecem na função
Levantamento daConfederação Nacional dos Municípios (CNM) constata que, a politização da sociedade demonstra que o Poder Político não mais oferece aquela “blindagem” de outrora ao cidadão, e prefeitos não são mais inatingíveis, como qualquer pessoa estão expostos aos altos e baixos.
Dados da CNM registram que dos 5.563 prefeitos eleitos ou reeleitos, no Brasil em 2008, 383 não permanecem na função. 210 foram cassados até ontem, segunda-feira (13), sendo 48 deles por fraudes eleitorais ou compra de votos e os outros 62 por improbidade administrativa, 29 prefeitos saíram para concorrer a outro cargo, 18 se afastaram por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.
56 prefeitos brasileiros foram substituídos por morte, sendo 08 desses assassinados ou se suicidaram.
Segundo o presidente nacional da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, até as eleições de 07 de outubro este número será alterado com processos que serão julgados, o que pressupõe-se não serem concedidos alguns registros para reeleição.
Para Ziulkoski os inúmeros processos administrativos deve-se às exposições de dados pela ampliação de órgãos fiscalizadores, de controle do dinheiro público e a facilidade de acesso da sociedade aos Poderes fiscalizadores, ouvidorias, etc.
Porém, sabe-se que nas pequenas cidades onde reina o coronelismo, a sociedade escravizada ainda está sob o medo, que inibe atitudes providenciais nesses casos, afora, a dependência financeira que assegura para os políticos a dependência eleitoral por custo baixíssimo, os deixando imunes de denúncias.
Rita Bizerra, d'opbnews -
www.opbnews.com.br
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