A Folha de São Paulo traz matéria nesta segunda-feira (02) destacando que governadores que estrearam no cargo em janeiro de 2011 enfrentaram já no primeiro ano protestos e greves em serviços públicos. Educação e segurança pública foram os setores que mais representaram dor de cabeça aos "novatos".
Eleito de forma surpreendente, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que foi apoiado pelo candidato mais votado ao Senado Federal pelo Estado da Paraíba, iniciou o Governo tendo que enfrentar de cara uma greve na Segurança Pública. Sem ter o que fazer, o Governo foi obrigado a convocar à Força Nacional para conter a onda de violência no Estado.
Na publicação, a Folha destaca que a Secretária Livânia Farias ressaltou que à epoca o Governo 'não tinha o que fazer'.
Essa é a segunda publicação nacional, somente essa semana, enfocando os pontos críticos da gestão socialista no ano de 2011. No final de semana a revista Veja insinuou que Coutinho teria revogado leis sancionadas por Cássio Cunha Lima, a exemplo da lei antinepotismo e ainda contra a Ficha Limpa, de autora do deputado Raniere Pauino, do PMDB. O governador, no entanto, emitiu nota e rebateu as acusações;
Confira a matéria na íntegra
Greves e protestos marcam ano de novos governadores
Educação e segurança são setores que mais pressionaram estreantes de 2011
No RS, Tarso Genro (PT) enfrentou bloqueios de estradas por policiais; Casagrande (PSB-ES) foi alvo de protestos
Sílvia Freire, Matheus Magenta e Luiza Bandeira
SÃO PAULO - Governadores que estrearam no cargo em janeiro de 2011 enfrentaram já no primeiro ano protestos e greves em serviços públicos.
Educação e segurança pública foram os setores que mais representaram dor de cabeça aos "novatos".
Eleito com a segunda maior votação proporcional do país (mais de 80% dos votos), e sem oposição na Assembleia, Renato Casagrande (PSB-ES), por exemplo, enfrentou em junho protestos de estudantes e sindicalistas que saíram às ruas de Vitória contra aumento na passagem de ônibus. À época, o governo negou crise.
No Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) sofreu com bloqueios de rodovias por policiais da Brigada Militar, uma ameaça de bomba e protestos de professores.
O chefe da Casa Civil do governo gaúcho, Carlos Pestana, disse que os bloqueios foram casos isolados. Para ele, os protestos foram motivados em parte pela expectativa dos servidores, que estavam com salários defasados.
Rosalba Ciarlini (DEM-RN) enfrentou greves de servidores após anunciar que não pagaria os aumentos embutidos num plano de cargos e salários aprovados na gestão de seus antecessores, em 2010.
Ao menos sete categorias paralisaram parcialmente as atividades. Segundo o secretário chefe do Gabinete Civil, José Anselmo de Carvalho Júnior, o governo estava impossibilitado de dar o aumento, pois descumpriria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No DF, o governador Agnelo Queiroz (PT), que é alvo de acusações de corrupção por ações anteriores ao mandato, enfrentou duas greves de policiais civis, uma de servidores da saúde e protestos de moradores contra as condições do transporte público.
Para o secretário Wilmar Lacerda (Administração Pública), os servidores tiveram reajustes ou receberam benefício em 2011. Quanto aos policiais, disse que houve componente político na greve.
Simão Jatene (PSDB-PA) enfrentou greve de 54 dias dos professores estaduais.
Os professores também paralisaram em Santa Catarina, do governador Raimundo Colombo (PSD), e no Amapá, de Camilo Capiberibe (PSB).
Uma greve de 15 mil servidores da segurança pública fez com que fossem enviadas à Paraíba tropas da Força Nacional em março.
A secretária de Administração, Livânia Farias, disse que o governo Ricardo Coutinho (PSB) "não tinha o que fazer", pois havia acabado de assumir o cargo.
Policiais também fizeram greves em Goiás, de Marconi Perilo (PSDB); Rondônia, de Confúcio Moura (PMDB), e Acre, de Tião Viana (PT).
Edinho Trajano, com Folha de São Paulo
Eleito de forma surpreendente, o governador Ricardo Coutinho (PSB), que foi apoiado pelo candidato mais votado ao Senado Federal pelo Estado da Paraíba, iniciou o Governo tendo que enfrentar de cara uma greve na Segurança Pública. Sem ter o que fazer, o Governo foi obrigado a convocar à Força Nacional para conter a onda de violência no Estado.
Na publicação, a Folha destaca que a Secretária Livânia Farias ressaltou que à epoca o Governo 'não tinha o que fazer'.
Essa é a segunda publicação nacional, somente essa semana, enfocando os pontos críticos da gestão socialista no ano de 2011. No final de semana a revista Veja insinuou que Coutinho teria revogado leis sancionadas por Cássio Cunha Lima, a exemplo da lei antinepotismo e ainda contra a Ficha Limpa, de autora do deputado Raniere Pauino, do PMDB. O governador, no entanto, emitiu nota e rebateu as acusações;
Confira a matéria na íntegra
Greves e protestos marcam ano de novos governadores
Educação e segurança são setores que mais pressionaram estreantes de 2011
No RS, Tarso Genro (PT) enfrentou bloqueios de estradas por policiais; Casagrande (PSB-ES) foi alvo de protestos
Sílvia Freire, Matheus Magenta e Luiza Bandeira
SÃO PAULO - Governadores que estrearam no cargo em janeiro de 2011 enfrentaram já no primeiro ano protestos e greves em serviços públicos.
Educação e segurança pública foram os setores que mais representaram dor de cabeça aos "novatos".
Eleito com a segunda maior votação proporcional do país (mais de 80% dos votos), e sem oposição na Assembleia, Renato Casagrande (PSB-ES), por exemplo, enfrentou em junho protestos de estudantes e sindicalistas que saíram às ruas de Vitória contra aumento na passagem de ônibus. À época, o governo negou crise.
No Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT) sofreu com bloqueios de rodovias por policiais da Brigada Militar, uma ameaça de bomba e protestos de professores.
O chefe da Casa Civil do governo gaúcho, Carlos Pestana, disse que os bloqueios foram casos isolados. Para ele, os protestos foram motivados em parte pela expectativa dos servidores, que estavam com salários defasados.
Rosalba Ciarlini (DEM-RN) enfrentou greves de servidores após anunciar que não pagaria os aumentos embutidos num plano de cargos e salários aprovados na gestão de seus antecessores, em 2010.
Ao menos sete categorias paralisaram parcialmente as atividades. Segundo o secretário chefe do Gabinete Civil, José Anselmo de Carvalho Júnior, o governo estava impossibilitado de dar o aumento, pois descumpriria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
No DF, o governador Agnelo Queiroz (PT), que é alvo de acusações de corrupção por ações anteriores ao mandato, enfrentou duas greves de policiais civis, uma de servidores da saúde e protestos de moradores contra as condições do transporte público.
Para o secretário Wilmar Lacerda (Administração Pública), os servidores tiveram reajustes ou receberam benefício em 2011. Quanto aos policiais, disse que houve componente político na greve.
Simão Jatene (PSDB-PA) enfrentou greve de 54 dias dos professores estaduais.
Os professores também paralisaram em Santa Catarina, do governador Raimundo Colombo (PSD), e no Amapá, de Camilo Capiberibe (PSB).
Uma greve de 15 mil servidores da segurança pública fez com que fossem enviadas à Paraíba tropas da Força Nacional em março.
A secretária de Administração, Livânia Farias, disse que o governo Ricardo Coutinho (PSB) "não tinha o que fazer", pois havia acabado de assumir o cargo.
Policiais também fizeram greves em Goiás, de Marconi Perilo (PSDB); Rondônia, de Confúcio Moura (PMDB), e Acre, de Tião Viana (PT).
Edinho Trajano, com Folha de São Paulo
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