Buenos Aires, 1 Jan 2012 (AFP) - O governador da província argentina de Rio Negro (Patagônia) e ex-diretor do serviço de inteligência do país, Carlos Soria, morreu neste domingo baleado após uma discussão familiar em sua residência de veraneio, nas proximidades da cidade de General Roca.
Alberto Weretilneck, vice-governador de Rio Negro e que ocupará o lugar de Soria, afirmou à Rádio 10 que a morte do governador foi provocada por um "acidente doméstico com arma de fogo e a justiça determinará o que aconteceu".
O vice disse que na residência estavam apenas o governador e a esposa.
Alguns meios de comunicação da Patagônia informaram que a morte de Soria teria acontecido em meio a uma discussão familiar e que a esposa do governador teria sido a responsável pelos dois tiros que atingiram o político no rosto.
Soria ficou gravemente ferido e faleceu poucos minutos depois em um hospital da região.
O secretário de Coordenação e Informação do governo de Rio Negro, Julián Goinhex, confirmou a morte do governador, 61 anos, que assumira o cargo em 10 de dezembro.
As primeiras investigações da polícia determinaram que Soria recebeu dois tiros no rosto, um deles no olho esquerdo. A esposa do governador, Susana Freydoz, foi levada para a delegacia de General Roca prestar depoimento.
Carlos Soria, que chegou ao poder pelo Partido Justicialista (peronista), estava em sua casa de Paso Córdoba, nas proximidades de General Roca, que fica 1.176 km ao sul de Buenos Aires, quando ocorreu o incidente.
Por decisão dos filhos não será celebrado um funeral.
Durante a carreira política, Soria exerceu diversos cargos públicos, incluindo deputado nacional, intendente de General Roca e diretor do serviço de inteligência da Argentina, durante a presidência de Eduardo Duhalde (2002).
Soria tinha quatro filhos: Martín, atual intendente de General Roca, Germán, Carlos e Emilia.
Edinho Trajano.
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