A decisão do diretório nacional do PMDB sobre a manutenção da mesma direção estadual do partido em todos os Estados do país, por mais um ano, dividiu opiniões entre os peemedebistas. Para alguns, essa decisão é antidemocrática, pois retira a possibilidade de eleição de uma nova executiva, como forma de “oxigenação” da legenda, enquanto para outros, essa definição não altera as decisões importantes que deverão ser tomadas pela executiva estadual durante o ano de 2012.
Para o líder da bancada de oposição da Assembleia Legislativa da Paraíba, André Gadelha (PMDB), a mudança seria positiva para o que partido passasse por “renovações necessárias”, além de ser uma forma de por em prática o que, segundo ele, defende a grande maioria da legenda, que seria a realização de eleições democráticas. “Devo dizer que não concordei com essa decisão, não sei por que isso seria bom para o partido. Sempre fui da tese de que o melhor é a mudança, mas é uma decisão da nacional e deve ser respeitado”, disse.
O também deputado estadual, e líder do PMDB na Casa legislativa, Gervásio Maia Filho, afirmou que mesmo desconhecendo os motivos pelos quais levaram a direção nacional a tomar essa decisão, ele destacou que não considera “saudável” para o partido. Segundo ele, principalmente por 2012 ser ano eleitoral, o partido deveria ser conduzido por algum político. Atualmente a legenda é comanda por Antônio Souza, que não possui mandato político.
“Eu sempre defendi que o partido passasse por uma renovação. Pois eu acredito que o ideal para o PMDB seria que ele fosse presidido por um político com ou sem mandato. E eu digo isso por acreditar que um político possui maior compreensão da realidade política do Estado, está mais presente das articulações existente nesse campo”, disse. “E, além disso, o rodízio é a melhor de exercer a democracia dentro de qualquer partido. E essa renovação deve acontecer em todas as instâncias partidárias, inclusive na direção municipal”, acrescentou se referindo na renovação do PMDB de João Pessoa, que atualmente é presidida pelo deputado federal Benjamim Maranhão.
Gervásio ressaltou, inclusive, que não apóia a intenção de Benjamim em tentar se reeleger a direção municipal. O deputado federal já está no comando do partido a dois anos. “Ele não deveria se reeleger por que ele já cumpriu seu mandato de dois anos. Por isso acredito que deve ter sim renovação, e eu coloquei meu nome à disposição do partido para isso”, disse.
Por outro lado, Benjamim, disse que essa decisão sobre a renovação da direção municipal seria tomada através do consenso entre os filiados, e que, além disso, a Comissão Provisória formada já estaria atuando para organizar a legenda sobre o assunto. A respeito da definição da nacional sobre a não realização de eleições, ele não considerou como algo “grave”.
“Não vejo qualquer problema com essa definição. Acredito que isso não vai interferir nas decisões importantes que o partido deverá tomar neste ano, nem no processo eleitoral. No entanto, como qualquer outra resolução que é tomada em âmbito nacional, deve ser conversado com os filiados, internamente, mas repito que não vejo problemas algum”, disse Benjamim.
Edinho Trajano , com Jornal Correio
Para o líder da bancada de oposição da Assembleia Legislativa da Paraíba, André Gadelha (PMDB), a mudança seria positiva para o que partido passasse por “renovações necessárias”, além de ser uma forma de por em prática o que, segundo ele, defende a grande maioria da legenda, que seria a realização de eleições democráticas. “Devo dizer que não concordei com essa decisão, não sei por que isso seria bom para o partido. Sempre fui da tese de que o melhor é a mudança, mas é uma decisão da nacional e deve ser respeitado”, disse.
O também deputado estadual, e líder do PMDB na Casa legislativa, Gervásio Maia Filho, afirmou que mesmo desconhecendo os motivos pelos quais levaram a direção nacional a tomar essa decisão, ele destacou que não considera “saudável” para o partido. Segundo ele, principalmente por 2012 ser ano eleitoral, o partido deveria ser conduzido por algum político. Atualmente a legenda é comanda por Antônio Souza, que não possui mandato político.
“Eu sempre defendi que o partido passasse por uma renovação. Pois eu acredito que o ideal para o PMDB seria que ele fosse presidido por um político com ou sem mandato. E eu digo isso por acreditar que um político possui maior compreensão da realidade política do Estado, está mais presente das articulações existente nesse campo”, disse. “E, além disso, o rodízio é a melhor de exercer a democracia dentro de qualquer partido. E essa renovação deve acontecer em todas as instâncias partidárias, inclusive na direção municipal”, acrescentou se referindo na renovação do PMDB de João Pessoa, que atualmente é presidida pelo deputado federal Benjamim Maranhão.
Gervásio ressaltou, inclusive, que não apóia a intenção de Benjamim em tentar se reeleger a direção municipal. O deputado federal já está no comando do partido a dois anos. “Ele não deveria se reeleger por que ele já cumpriu seu mandato de dois anos. Por isso acredito que deve ter sim renovação, e eu coloquei meu nome à disposição do partido para isso”, disse.
Por outro lado, Benjamim, disse que essa decisão sobre a renovação da direção municipal seria tomada através do consenso entre os filiados, e que, além disso, a Comissão Provisória formada já estaria atuando para organizar a legenda sobre o assunto. A respeito da definição da nacional sobre a não realização de eleições, ele não considerou como algo “grave”.
“Não vejo qualquer problema com essa definição. Acredito que isso não vai interferir nas decisões importantes que o partido deverá tomar neste ano, nem no processo eleitoral. No entanto, como qualquer outra resolução que é tomada em âmbito nacional, deve ser conversado com os filiados, internamente, mas repito que não vejo problemas algum”, disse Benjamim.
Edinho Trajano , com Jornal Correio
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