Há 15 anos pau de arara, hoje o transporte coletivo, amanhã um veículo próprio. É trabalhando nessa perspectiva que a estudante Vera Pereira, atualmente cursando uma especialização em gestão pública, no bairro de Tambauzinho, na Capital, relata a vivência diária, que já dura quase uma década, na utilização do transporte coletivo e urbano do João Pessoa.
Vinda do interior da Paraíba, mais especificamente do brejo paraibano, no ano de 2001 para fazer faculdade de Administração de Empresas, na Capital, Vera, que atualmente mora no bairro Ernesto Geisel, conta que não sabia como se locomover logo que desembarcou em solo pessoense.
Tudo era muito novo e o contato com o transporte era a principal novidade na nova forma de viver.
“Era um mundo novo para mim, tive que me virar e senti bastante medo quando tive que pegar minha primeira condução. No interior nunca usamos o ônibus, naquela época ou era o pau de arara ou o moto-taxi e algumas vezes a velha carona”, lembrou
Apesar do susto, a estudante lembra que logo sentiu maior segurança, pois todos os ônibus de transporte coletivo da Capital continham a numeração, o nome do bairro e muitos deles até o itinerário, tanto da ida, quanto da volta.
“Aqui em João Pessoa não tem como ninguém se perder. É tudo muito explicadinho. É só se informar sobre o destino, que logo você encontrará o ônibus certo”, disse.
Mas antes de vir morar na Capital, Vera também passou por uma experiência em Campina Grande, a qual classificou como desastrosa. A estudante disse que lá os nomes dos ônibus eram por 'pontos cardeais'. "Eu não sabia para que lado era o sul, o leste, centro oeste. Foi horrível e me perdi várias vezes na semana que passei por lá".
Em seu testemunho, Vera destaca ainda que só foi graças ao ônibus de transporte coletivo urbano que conseguiu concluir os estudos no tempo certo.
“Para mim a pontualidade sempre foi fundamental. Às vezes alguns imprevistos aconteciam, mas na maioria das vezes, o ônibus nunca me deixou na mão e sempre pude ir e vir para a faculdade sem ter que inventar desculpas por causa de atrasos. Imagine se eu tivesse que andar a pé todos os dias, ou iria chegar atrasada e suada ou nem iria chegar”, lembra.
Para ela, os usuários só vão se dar conta da real necessidade do transporte coletivo, quando o perderem. Em breve análise, a estudante chama os demais usuários para refletirem como seria a cidade se não existissem os ônibus urbanos. Em capitais como João Pessoa utilizar um serviço de moto-taxi seria bastante arriscado, já que são várias as ocorrências registradas de roubos, assaltos, seqüestros e até estupro.
“Muitas pessoas reclamam, mas eu não. Prefiro agradecer, pois foi graças a o transporte coletivo urbano que sempre consegui chegar aos meus destinos e de certa forma concluir os meus estudos, arrumar meu emprego e até o meu companheiro de vida”, lembrou, ressaltando que foi dentro de um ônibus que conheceu o seu atual esposo, Walbério Sérgio.
A jovem de 29 anos pensa em um futuro próximo garantir o seu veículo próprio, mas por enquanto, vê o transporte coletivo como algo essencial para a sobrevivência no novo mundo. “Logo que eu tiver filhos também vou ensinar meus filhos, quando eles crescerem a utilizar o transporte coletivo. É seguro e é legal, acima de tudo”, disse.
DIFERENCIAIS
Vera relatou que há pouco mais de dois anos passou as férias no Estado do Rio Grande do Norte. A estudante disse que além da tarifa ser mais cara, os ônibus demoravam a passar pela parada e muitas vezes queimavam os pontos quando observavam que só havia idosos (que não pagam a tarifa).
“Não sei se é a consciência ou é a educação do paraibano que é mais aguçada para a sensibilidade, só sei que aqui em João Pessoa, o serviço do transporte coletivo urbano não deixa a desejar”, afirmou.
Edinho Trajano, com Erinaldo Silva/ Márcia Dias
Vinda do interior da Paraíba, mais especificamente do brejo paraibano, no ano de 2001 para fazer faculdade de Administração de Empresas, na Capital, Vera, que atualmente mora no bairro Ernesto Geisel, conta que não sabia como se locomover logo que desembarcou em solo pessoense.
Tudo era muito novo e o contato com o transporte era a principal novidade na nova forma de viver.
“Era um mundo novo para mim, tive que me virar e senti bastante medo quando tive que pegar minha primeira condução. No interior nunca usamos o ônibus, naquela época ou era o pau de arara ou o moto-taxi e algumas vezes a velha carona”, lembrou
Apesar do susto, a estudante lembra que logo sentiu maior segurança, pois todos os ônibus de transporte coletivo da Capital continham a numeração, o nome do bairro e muitos deles até o itinerário, tanto da ida, quanto da volta.
“Aqui em João Pessoa não tem como ninguém se perder. É tudo muito explicadinho. É só se informar sobre o destino, que logo você encontrará o ônibus certo”, disse.
Mas antes de vir morar na Capital, Vera também passou por uma experiência em Campina Grande, a qual classificou como desastrosa. A estudante disse que lá os nomes dos ônibus eram por 'pontos cardeais'. "Eu não sabia para que lado era o sul, o leste, centro oeste. Foi horrível e me perdi várias vezes na semana que passei por lá".
Em seu testemunho, Vera destaca ainda que só foi graças ao ônibus de transporte coletivo urbano que conseguiu concluir os estudos no tempo certo.
“Para mim a pontualidade sempre foi fundamental. Às vezes alguns imprevistos aconteciam, mas na maioria das vezes, o ônibus nunca me deixou na mão e sempre pude ir e vir para a faculdade sem ter que inventar desculpas por causa de atrasos. Imagine se eu tivesse que andar a pé todos os dias, ou iria chegar atrasada e suada ou nem iria chegar”, lembra.
Para ela, os usuários só vão se dar conta da real necessidade do transporte coletivo, quando o perderem. Em breve análise, a estudante chama os demais usuários para refletirem como seria a cidade se não existissem os ônibus urbanos. Em capitais como João Pessoa utilizar um serviço de moto-taxi seria bastante arriscado, já que são várias as ocorrências registradas de roubos, assaltos, seqüestros e até estupro.
“Muitas pessoas reclamam, mas eu não. Prefiro agradecer, pois foi graças a o transporte coletivo urbano que sempre consegui chegar aos meus destinos e de certa forma concluir os meus estudos, arrumar meu emprego e até o meu companheiro de vida”, lembrou, ressaltando que foi dentro de um ônibus que conheceu o seu atual esposo, Walbério Sérgio.
A jovem de 29 anos pensa em um futuro próximo garantir o seu veículo próprio, mas por enquanto, vê o transporte coletivo como algo essencial para a sobrevivência no novo mundo. “Logo que eu tiver filhos também vou ensinar meus filhos, quando eles crescerem a utilizar o transporte coletivo. É seguro e é legal, acima de tudo”, disse.
DIFERENCIAIS
Vera relatou que há pouco mais de dois anos passou as férias no Estado do Rio Grande do Norte. A estudante disse que além da tarifa ser mais cara, os ônibus demoravam a passar pela parada e muitas vezes queimavam os pontos quando observavam que só havia idosos (que não pagam a tarifa).
“Não sei se é a consciência ou é a educação do paraibano que é mais aguçada para a sensibilidade, só sei que aqui em João Pessoa, o serviço do transporte coletivo urbano não deixa a desejar”, afirmou.
Edinho Trajano, com Erinaldo Silva/ Márcia Dias
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