A proposta mais festejada durante o seminário do Instituto Teotônio Vilela partiu do ex-presidente do banco Central (BC), Persio Arida. Ele defendeu que o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) seja remunerado a preços de mercado. Hoje, a remuneração é inferior à da poupança e cerca de cinco vezes menos que investimentos no mercado financeiro.
Segundo ele, o atual modelo pune a poupança compulsória do trabalhador e beneficia os poucos tomadores de crédito, que conseguem dinheiro a taxas baixíssimas do BNDES. O impacto da mudança seria imediato, segundo Arida, no aumento da poupança do País e na redução da taxa de juros.
Também ex-presidente do BC, Armínio Fraga disse temer que o Brasil caminhe na direção oposta às experiências econômicas de sucesso. (EF)
Edinho Trajano.
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