Lula está 'bem e vigilante', afirma ministro Gilberto Carvalho.
Ministro disse que Lula ligou para questionar dado da ONU sobre IDH. Ex-presidente está em tratamento contra câncer de laringe.O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quinta-feira (3) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está “bem, vigilante e acompanhando cada fato”.
Lula está em seu apartamento em São Bernardo do Campo desde terça-feira (1º), quando deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após fazer a primeira sessão de quimioterapia para tratamento contra um câncer na laringe.
Ao participar do Seminário Internacional do Programa Brasil Próximo, no Palácio do Planalto, Carvalho contou à plateia que uma prova de que o presidente Lula está bem é que ele telefonou ao Planalto para reclamar dos dados divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
“O presidente ficou preocupado com a primeira visão que houve. Estamos colocando-o a par de tudo o que aconteceu. Para nós o importante é que o Brasil continua, num ritmo mais lento ou mais rápido, mas continua numa linha de diminuir suas diferenças sociais”.
O Pnud classificou o Brasil na 84ª posição entre 187 países avaliados pelo índice. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil em 2011 é de 0,718 na escala que vai de 0 a 1. O índice é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos.
“Por todo esforço que nós temos feito, ele [Lula] questionou a metodologia”, afirmou o ministro.
Outra prova de que Lula estaria “bem” é que, na visita em que recebeu de Dilma Rousseff no hospital, na segunda-feira (31), o ex-presidente fez questão de instruí-la a como se comportar na reunião de líderes mundiais, G20, que ocorre neste momento na cidade francesa de Cannes. O relato do encontro foi feito pelo ministro Carvalho.
Gilberto Carvalho é amigo pessoal do ex-presidente e chefiou seu gabinete durante os dois mandatos. Ele acompanhou a presidente Dilma na visita ao hospital Sírio-Libanês.
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Edinho Trajano.
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