O líder do PSDB na Câmara do Deputados, Duarte Nogueira (SP), afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff pressiona os parlamentares para que nenhuma CPI seja instaurada na Câmara. Sua declaração rebate o fato de o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), não ter permitido a instauração de nenhuma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) durante seus nove primeiros meses de mandato, o que levou a um recorde curioso: esta é a primeira vez em 36 anos que não há uma única CPI funcionando na Câmara no início de um período legislativo.
Segundo Nogueira, o governo Dilma "dá todos os sinais de que não quer ser investigado em hipótese alguma, porque onde há investigação, encontra-se problemas". É por isso, diz o tucano, que o presidente da Casa, sem alarde, tem esvaziado o poder constitucional dos deputados de fiscalizar as ações governamentais. "O governo faz pressão para que não haja nenhuma CPI".
"A oposição, por conta de seu número reduzido de parlamentares, não consegue, sozinha, chegar às 171 assinaturas necessárias para requerer uma CPI. Dessa forma, dependemos da adesão de parlamentares do governo, o que já dificulta protocolar novos pedidos de CPI", argumenta Duarte Nogueira.
Desde fevereiro, Marco Maia barrou os sete pedidos de instauração de CPI que chegaram a ele na Câmara. O presidente arquivou um e ignorou os outros seis pedidos. "Marco Maia precisa deliberar. O que não pode é não decidir", diz o líder tucano. Nogueira afirma que, além de impedir a instauração das CPIs, o presidente dificulta qualquer tipo de iniciativa de investigação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). "A má vontade para a transparência do governo é grande", finaliza.
Edinho Trajano, com Terra
Segundo Nogueira, o governo Dilma "dá todos os sinais de que não quer ser investigado em hipótese alguma, porque onde há investigação, encontra-se problemas". É por isso, diz o tucano, que o presidente da Casa, sem alarde, tem esvaziado o poder constitucional dos deputados de fiscalizar as ações governamentais. "O governo faz pressão para que não haja nenhuma CPI".
"A oposição, por conta de seu número reduzido de parlamentares, não consegue, sozinha, chegar às 171 assinaturas necessárias para requerer uma CPI. Dessa forma, dependemos da adesão de parlamentares do governo, o que já dificulta protocolar novos pedidos de CPI", argumenta Duarte Nogueira.
Desde fevereiro, Marco Maia barrou os sete pedidos de instauração de CPI que chegaram a ele na Câmara. O presidente arquivou um e ignorou os outros seis pedidos. "Marco Maia precisa deliberar. O que não pode é não decidir", diz o líder tucano. Nogueira afirma que, além de impedir a instauração das CPIs, o presidente dificulta qualquer tipo de iniciativa de investigação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). "A má vontade para a transparência do governo é grande", finaliza.
Edinho Trajano, com Terra
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