Um Seminário sobre Agroecologia e Reforma Agrária, no Campus da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), em Patos, a 300 quilômetros de João Pessoa, Sertão paraibano, realizado no final de semana, reuniu representantes dos movimentos sociais ligados à terra, Incra, pesquisadores da instituição de ensino, Emater,assentados e agricultores familiares. O objetivo foi apresentar e discutir novas experiências na área de agroecologia e de convivência com o semi-árido.
O seminário discutiu a capacidade produtiva dos assentamentos, do ponto de vista sustentável, com ênfase para a agroecologia.Várias experiências de agricultores familiares e de assentados da reforma agrária, da micro-região do semi-árido paraibano foram apresentadas, a exemplo dos consórcios agroecológicos,produção integrada de alimentos e animais nas pequenas propriedades. Também foram apresentadas e debatidas experiências de convivência com o semi-árido, como barragens subterrâneas, mandalas,cisternas de placas, além de cisternas “calçadão”, que é um grande tanque de pedra e cimento para armazenar água da chuva.
O seminário discutiu a capacidade produtiva dos assentamentos, do ponto de vista sustentável, com ênfase para a agroecologia.Várias experiências de agricultores familiares e de assentados da reforma agrária, da micro-região do semi-árido paraibano foram apresentadas, a exemplo dos consórcios agroecológicos,produção integrada de alimentos e animais nas pequenas propriedades. Também foram apresentadas e debatidas experiências de convivência com o semi-árido, como barragens subterrâneas, mandalas,cisternas de placas, além de cisternas “calçadão”, que é um grande tanque de pedra e cimento para armazenar água da chuva.
O superintendente regional do Incra-PB, Lenildo Morais, que foi um dos palestrantes, disse que o seminário foi importante para mostrar que é possível desenvolver alternativas simples e sustentáveis que trazem melhorias significantes na qualidade de vida dos agricultores.
Na palestra que proferiu, Lenildo Morais falou sobre a história da reforma agrária no Brasil, até os dias atuais, enfocando o avanço que o programa teve nos governos de Lula e Dilma. O superintendente do Incra destacou que só no governo Lula foram assentadas 519.111 famílias e implantados 3.089 assentamentos pelo governo federal.
Morais destacou ainda, entre outras coisas, que no governo Lula foram erguidas 144 mil casas em assentamentos e outras 122,6 mil foram reformadas. Cerca de 37,8 mil quilômetros de estradas foram construídos ou recuperados para propiciar acesso às moradias e 287 mil assentados participaram do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). “Só na Paraíba,o Pronera matriculou 6.875 pessoas, em todo as os níveis,e quase quatro mil filhos e filhas de assentados da reforma agrária,já concluíram os cursos,inclusive um de superior de história.No Programa Nacional de Documentação da Mulher Trabalhadora Rural, o Incra-PB já conseguiu entregar quase sessenta mil documentos”,informo.
“Esses avanços representam o maior impulso na garantia da segurança alimentar e educacional, nesse público,que o nosso pais já teve”, afirmou Morais que também defendeu a implantação de institutos, dentro das universidades, para a realização de pesquisas básicas e aplicadas para contribuir na transição do atual modelo agrícola, para uma produção agroecológica.
Lenildo fendeu ainda a adoção de um modelo de tecnologia com base agroecológicas para a produção agrícola e uma assistência técnica para a extensão rural, nos projetos de assentamento, dotada dessa mesma tecnologia. “Para que cheguemos a isso, é preciso investir em pesquisas e em novas experiências como as que vimos durante o seminário”, concluiu Morais.
Rita Bizerra. com assessoria
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