A greve dos bancários, que entra no 17º dia, já é a mais longa desde 2004, quando chegou a 30 dias. Em 2010, a greve só chegou ao fim após 15 dias. O deputado Romero Rodrigues disse que é necessário que os banqueiros adotem uma posição, no sentido de negociar e atender às reivindicações dos bancários par apor um fim no movimento.
Os bancários estão parados por conta do reajuste salarial. Eles pedem 12,8%, o que representa uma alta real (acima da inflação) de 5%; os bancos ofereceram 8% de aumento.
O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB/PB) discursou na Câmara dos Deputados, cobrando dos banqueiros uma sinalização objetiva com uma proposta que atenda, minimamente, a uma pauta de reivindicações dessa categoria.
Disse que para se ter uma dimensão de como a categoria vem tendo seus direitos tolhidos, suas conquistas ameaçadas e seus salários defasados ao longo dos últimos anos.
Registrou os principais itens dessa pauta: reajuste salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%); piso salarial mínimo do DIEESE de R$ 2.297,51; PLR referente a três salários mais R$ 4.500; Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos; Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários; vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545); auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários.
Em relação ao emprego da categoria, os bancários pleiteiam a ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT.
Os bancários reivindicam também o cumprimento da jornada de 6 horas; o fim das metas abusivas; fim do assédio moral e da violência organizacional; mais segurança nas agências e departamento; contratação da remuneração total; igualdade de oportunidades.
Em assembleia nacional os bancários decidiram pela continuidade do movimento e aguardam uma proposta decente da federação dos bancos (FENABAN) e das direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal. Nas outras tratativas, foi oferecido apenas um aumento real de salário no patamar de 0,56%. Os demais pleitos não foram sequer considerados.
De acordo com os dados dos grevistas, o Brasil conta com 7.950 agências bancárias fechadas. "É inegável que essa greve é justa e legítima e merece todo o nosso apoio. Mas, é necessário que haja uma flexibilização por parte da Federação Nacional dos Bancos, para que uma proposta consensual seja colocada na mesa de negociação com o Comando Nacional de Greve".
Assinalou que a população, também é uma grande prejudicada com a greve dos bancários, já que muitas tarefas do cotidiano dependem do regular funcionamento do sistema bancário, não pode pagar pela insensibilidade dos que auferem lucros exorbitantes utilizando-se do trabalho dessa categoria.
Assim, fez um apelo para que os bancos apresentem uma proposta que seja, acima de tudo, "digna, para por fim a esse movimento paredista e que devolva o respeito e a valorização dos bancários brasileiros".
Edinho Trajano, com Ascom
Os bancários estão parados por conta do reajuste salarial. Eles pedem 12,8%, o que representa uma alta real (acima da inflação) de 5%; os bancos ofereceram 8% de aumento.
O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB/PB) discursou na Câmara dos Deputados, cobrando dos banqueiros uma sinalização objetiva com uma proposta que atenda, minimamente, a uma pauta de reivindicações dessa categoria.
Disse que para se ter uma dimensão de como a categoria vem tendo seus direitos tolhidos, suas conquistas ameaçadas e seus salários defasados ao longo dos últimos anos.
Registrou os principais itens dessa pauta: reajuste salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%); piso salarial mínimo do DIEESE de R$ 2.297,51; PLR referente a três salários mais R$ 4.500; Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos; Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários; vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545); auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários.
Em relação ao emprego da categoria, os bancários pleiteiam a ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT.
Os bancários reivindicam também o cumprimento da jornada de 6 horas; o fim das metas abusivas; fim do assédio moral e da violência organizacional; mais segurança nas agências e departamento; contratação da remuneração total; igualdade de oportunidades.
Em assembleia nacional os bancários decidiram pela continuidade do movimento e aguardam uma proposta decente da federação dos bancos (FENABAN) e das direções do Banco do Brasil e da Caixa Federal. Nas outras tratativas, foi oferecido apenas um aumento real de salário no patamar de 0,56%. Os demais pleitos não foram sequer considerados.
De acordo com os dados dos grevistas, o Brasil conta com 7.950 agências bancárias fechadas. "É inegável que essa greve é justa e legítima e merece todo o nosso apoio. Mas, é necessário que haja uma flexibilização por parte da Federação Nacional dos Bancos, para que uma proposta consensual seja colocada na mesa de negociação com o Comando Nacional de Greve".
Assinalou que a população, também é uma grande prejudicada com a greve dos bancários, já que muitas tarefas do cotidiano dependem do regular funcionamento do sistema bancário, não pode pagar pela insensibilidade dos que auferem lucros exorbitantes utilizando-se do trabalho dessa categoria.
Assim, fez um apelo para que os bancos apresentem uma proposta que seja, acima de tudo, "digna, para por fim a esse movimento paredista e que devolva o respeito e a valorização dos bancários brasileiros".
Edinho Trajano, com Ascom
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