Paulo Teixeira (PT-SP) comentou a migração de parlamentares para o PSD. Segundo ele, a redução da bancada de oposição na Câmara dos Deputados garante maior tranquilidade para Dilma Rousseff (PT)
“Os democratas tomaram do próprio veneno”. Foi o que afirmou o líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira (PT-SP), ao comentar a debandada de parlamentares da oposição rumo ao recém-criado PSD, durante a última semana. “Eles diziam que tinha que acabar o PT e são eles que estão esmiliguindo (sic), diminuindo”, completou o deputado federal, ao ponderar que, independente de seu tamanho, a oposição sempre será respeitada, “quando suas preocupações forem corretas”.
Teixeira está em Fortaleza para participar do Ciclo de Debates do PT, e visitou O POVO, na tarde de ontem, na companhia do deputado federal Artur Bruno (PT-CE).
Na avaliação do parlamentar, o surgimento do PSD, que já detém uma das maiores bancadas na Câmara, assegura maior tranquilidade para a presidente Dilma Rousseff (PT) governar, garantindo aprovação de projetos importantes, como o da reforma política que, segundo ele, deve ser votado até o fim do ano. Porém, sem validade para as eleições municipais.
“A ideia da reforma é não incidir sobre a eleição do ano que vem, porque nós não podíamos ter pressa. Precisávamos discuti-la com vagar, para que consigamos melhorar o sistema político brasileiro”, alegou.
Sucessão municipal
Ainda ontem, Teixeira participou de almoço com a prefeita de Fortaleza e presidente do PT no Ceará, Luizianne Lins, e lideranças petistas regionais. Segundo ele, foi discutido que o objetivo do partido no Estado é conservar a aliança “vitoriosa” com o governador Cid Gomes (PSB). “Com a força dos três: Cid, Dilma e Luizianne, até eu seria candidato”, brincou.
Edinho Trajano, com O Povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário