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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Futuro líder do PSD prevê bancada com 60 deputados


Mais novo partido brasileiro, o PSD espera fechar o mês de outubro com 60 deputados. Até o momento, 50 já estão confirmados na sigla, por terem participado do ato de fundação. Os números foram confirmados pelo futuro líder da legenda na Câmara, deputado Guilherme Campos (SP), hoje no DEM.

O processo de desfiliação dos atuais parlamentares e de filiação ao PSD começou formalmente na quarta-feira, um dia após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferir o registro do partido, e vai durar 30 dias.

“A nossa expectativa era ter mais de 50 deputados. Então, estamos na meta”, disse Campos. Se o número chegar a 54, o PSD será a terceira força política da Câmara entre os partidos, atrás apenas do PT, que tem 86 deputados, e do PMDB (80). E será a quarta força se for levado em conta o critério de bloco, que pesa nas votações do Plenário: o bloco PSB-PTB-PCdoB tem 68 deputados. No Senado, dois senadores já estão confirmados no PSD.

A Secretaria da Mesa da Câmara avalia que os registros dos deputados começarão a chegar a partir da próxima semana. Tão logo isso ocorra, a Mesa deverá ser comunicada formalmente que Campos será o líder da legenda.

Convite para base
Em relação ao governo, Campos afirmou que o PSD adotará uma postura de independência. A princípio, esperava-se que o partido, que se denomina de centro, entrasse na base aliada ao governo, por ter parlamentares que já atuam nesse espectro político. 

Mas pesou na decisão, segundo ele, o fato de que alguns futuros integrantes da nova legenda estão hoje em partidos da oposição e votaram contra a presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano passado. É o caso do futuro líder.

A independência foi repetida em uma conversa que Campos teve na sexta de manhã, com o líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que fez o convite formal para a nova legenda entrar na base.

“Agradeci a gentileza do convite, mas reiterei com ele que os partidos da base participaram do processo de eleição da presidente Dilma. No PSD, nem todos fizeram isso. Eu mesmo votei no candidato José Serra”, declarou o futuro líder.

Ao ser questionando sobre o que significa, na prática, a independência, Campos deu a seguinte definição: “não seremos adesistas de primeira ordem e nem faremos oposição a tudo o que se apresente”. (das agências de notícias)

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

O PSD teve seu registro nacional aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 27 de setembro, após denúncias de fraudes no recolhimento de assinaturas para a criação do 28º partido brasileiro.


Edinho Trajano, com assessoria

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