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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Presidente da ALPB diz que, se cumprirem Regimento Interno, CPIs serão instaldas


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ricardo Marcelo (PSDB), em entrevista na manhã desta quarta-feira (14.09), afirmou que seguirá o que determina o Regimento Interno e que, se os pedidos de formação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), preencherem os requisitos legais elas serão instaladas. 

"Nosso papel na ALPB é seguir o que Regimento Interno determina. Nada mais do que isso. Observaremos a legalidade e constitucionalidade de cada um dos pedidos. Depois iremos convocar os líderes para que haja indicação dos integrantes de cada CPI, se for o caso", adiantou o presidente da ALPB. 

Segundo ele, o pedido da CPI da Outdoor já foi deferido, publicado no Diário do Poder Legislativo e falta apenas se chegar a um consenso entre as bancadas para saber quem terá maioria, quem indicará o presidente e quem indicará o relator. 

O prognóstico feito pelo presidente da Assembléia Legislativa é que essas definições ocorram na próxima semana. “Vamos sentar pra ver quem tem a maioria e escolher os membros da Comissão até a próxima semana”, complementou.

CPI do Trauma

Nesta terça-feira (13) o deputado Tião Gomes (PSL) apresentou, da tribuna da Assembleia, um pedido da CPI do Trauma. O deputado denunciou irregularidades que teriam ocorrido durante a gestão anterior do hospital, no governo passado.  Segundo ele, um tomógrafo que custou R$ 965 mil ficou encaixotado, exposto ao sol e chuva, sem condições de funcionamento. Ainda de acordo com Tião, o equipamento custa hoje mais de R$ 1 milhão.

Tião Gomes desafiou a bancada de oposição a assinar seu requerimento. Segundo ele, essa CPI tratá muitas susrpresas e vai mostrar quem está por trás das denúncias contra a gestão pactuada do Hospital de Trauma de João Pessoa.

CPI da Permuta

Nesta quarta-feira (14) o deputado Aníbal Marcolino (PSL)anunciou que já tem 13 assinaturas num requerimento pedindo a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a permuta de terrenos que deverá ocorrer entre o governo e o Grupo Futura Imobiliária.

Segundo Aníbal, o fator determinante da CPI é para investigar avaliações imobiliárias, uma vez que o governo rejeitou a avaliação que a CEF fez sobre o terreno da Acadepol, na ordem de R$ 23 milhões, optando pela avaliação do terreno da Futura imobiliária, em torno de R$ 13 Milhões.
“Precisamos investigar, também, como a Cinep vendeu o terreno do Geisel ao grupo por R$, 2, 5 milhões e, dois anos depois, o governo recebe o mesmo terreno na permuta pelo valor de R$ 13 milhões”, disse Aníbal.


Rita Bizerra, com assessoria

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