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terça-feira, 6 de setembro de 2011

O intercambio acadêmico e o desenvolvimento nacional


No contexto de globalização onde as fronteiras internacionais se mostram cada vez mais reduzidas, a mobilidade estudantil oferece aos alunos a experiência internacional que lhes permita, posteriormente, colocar-se competitivamente no mercado laboral.
Para a educação, esta dissolução virtual das fronteiras significa una autentica revolução, já que se deseja oferecer una formação vanguardista e pertinente, de acordo com as necessidades e as exigências da atualidade.


Em termos concretos, este desafio se chama internacionalização da educação, o que no conceito mais simples é um processo mediante o qual as funções de ensino,pesquisa e serviços em um sistema de educação superior se tornam internacional e culturalmente compatíveis.


Outras características importantes dos programas de mobilidade acadêmica residem no desenvolvimento pessoal dos estudantes e sua posterior empregabilidade, a aquisição e melhora de idiomas e novos conhecimentos e a ampliação de sua tolerância frente a novas culturas.


Como exemplo exitoso da importância do intercambio acadêmico, podemos citar o Programa Erasmus que possibilita a mobilidade de estudantes na Europa. O programa Erasmus iniciou em junho de 1987 e já no seu primeiro ano ofereceu 3244 bolsas de estudos. Em 2005, o número chegou a 144 mil, o que representa apenas 1 % dos estudantes da Europa. Nos últimos vinte anos, mais de um milhão e meio de bolsas foram distribuídas para estudantes europeus e a Comissão Européia deseja chegar a três milhões em 2012.


Outros exemplos: O DAAD na Alemanha; o Programa Indiano de Cooperação Técnica e Econômica; o Programa Fulbright dos Estados Unidos; a Agence universitaire de la Francophonie na França; o Programa Futuros Líderes nas Américas do governo canadense.


Seguindo esses bons exemplos, o governo do Brasil, de forma assertiva, lançou no mês passado o Programa Ciência sem Fronteiras, que pretende conceder 100 mil bolsas de intercâmbio para brasileiros. A presidenta Dilma Rousseff,durante o discurso de lançamento do PCF afirmou que “ o governo está preocupado em formar estudantes que serão nossos futuros cientistas" e acrescentou que “o Brasil vai usar o recurso usado por outros países, que é o de enviar estudantes ao exterior.”


Ao pensarmos uma estratégia que inclua a cooperação acadêmica e científica interinstitucional e internacional, é importante considerar que a internacionalização da educação superior brasileira, oportuniza a que seus programas sejam melhor conhecidos no estrangeiro, além de facilitar o estabelecimento de redes para o desenvolvimento de investigações e a mobilidade de acadêmicos..


É fundamental, a difusão da oferta das instituições brasileiras no estrangeiro, especialmente naquelas áreas nas que o Brasil tem vantagens sobre outros países.


O que aprender com as nações que já comprovaram a importância da mobilidade acadêmica? Os investimentos em formação deveriam ser una das ações prioritárias para o desenvolvimento de cada nação. 

Aqueles países transformaram suas idéias em ações.

Edinho Trajano, com Mapa Múndi.


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