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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Indústrias reforçam marca no Brasil


Para minimizar o efeito da entrada de produtos chineses no mercado cearense e nacional, empresas estão investindo cada vez mais em qualidade

Empresários estão investindo na qualidade dos produtos (BANCO DE DADOS)
Empresários estão investindo na qualidade dos produtos (BANCO DE DADOS)

O Distrito Industrial de Maracanaú, a 18 quilômetros do centro de Fortaleza, é o segundo maior polo exportador do Ceará, atrás apenas da capital. Das aproximadamente 30 indústrias potencialmente exportadoras, dificilmente existe uma que exporte integralmente sua produção. Quem afirma é o presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial do Ceará, Edílson Teixeira Júnior. Para ele, quem tem mercado fora do País não o deixa completamente, só diminui para não fechar o canal comercial, porque depois fica muito mais difícil recuperar.

Teixeira explica que os segmentos de moda íntima (lingerie), malharia e fiação e de aço inox (utensílios pra cozinha) estão apreensivos com a força de penetração de mercado da China. “Eles começaram a perder competitividade. Para não perder o mercado interno de vez, essas indústrias estão reduzindo produção e importando o restante”.

Alfredo Viana Neto, diretor comercial da América Inox, indústria produtora de cozinhas profissionais em aço inoxidável, diz que o segmento em que atuam está temporariamente garantido do avanço chinês porque equipamentos para cozinhas industriais têm uma tributação alta de importação. “Temos também 30 anos de tradição na fabricação dos produtos, somos pioneiros no mercado e com uma clientela exigente, que quer qualidade. Isso tem nos garantido, mas é fato que logo, logo os chineses também entrarão nesse mercado”. Diz temer que o governo baixe o imposto de importação o que acarretará uma forte entrada de empresas chinesas nesse segmento.

No mercado de moda íntima, a direção da indústria de underware DiunCorpo, quarta maior do segmento no estado, espera que a produção continue crescendo, apesar da entrada maciça dos produtos chineses. O diretor executivo da indústria, Herbert da Costa Velho, diz que a China “só está me forçando a trabalhar mais, melhorar meus produtos e intensificar o trabalho de pesquisa e desenvolvimento”

Herbert diz que o mercado interno está aquecido e que esperam crescer 20% este ano em comparação a 2010. Se o aumento do dólar ficar entre R$ 1,75 e R$ 1,80, para ele é ótimo pois impedirá a entrada maciça de produtos chineses no seu setor.

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

Indústrias de segmentos como moda íntima, aço inoxidável, têxtil, calçados e cerâmico, dentre outros, estão fortalecendo presença no mercado interno para minimizar o efeito avalanche dos produtos chineses. Para isso, focam na qualidade

Resumo

Entenda a Série

Esta semana O POVO realizou uma série de matérias sobre a relação comercial entre Brasil e China, procurando descobrir se essa parceria é positiva ou não para a economia brasileira e cearense. Para isso, empresários com visão pró e contra comentam as relações comerciais entre os dois países.

Edinho Trajano, com Rebecca Fontes

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