
"Os países em desenvolvimento aparecem como um fator positivo na economia global, mas também sofrem os efeitos de uma crise nascida da insensatez e da incapacidade política de comandar a economia", afirmou a presidente. Em um discurso de pouco mais de 15 minutos, Dilma afirmou ainda que mesmo os países ainda não contagiados pela crise "não podem ficar em uma situação confortável e passiva, olhando os fatos acontecerem".
A presidente destacou que o Brasil está hoje em uma situação ainda melhor para enfrentar as turbulências econômicas do que em 2008, quando foi um dos primeiros a sair da crise. Dilma garantiu que o País tem mais reservas, um mercado interno ainda maior que três anos atrás e fundamentos econômicos sólidos, mesmo que ainda tenha desafios a enfrentar.
"Um desses desafios é consolidar nosso mercado interno e assegurar que ele garanta não só oportunidades de investimento não só para brasileiros e outros países, mas que um grande mercado interno sirva de âncora para que possamos enfrentar os momentos mais turbulentos dos próximos anos", disse a presidente.
Cerimônia
Muito emocionada, Dilma chegou a chorar durante a apresentação de um vídeo sobre sua carreira, apresentado antes de seu discurso. Com imagens e declarações retiradas de uma das propagandas da sua campanha eleitoral - feita para apresentar a então candidata à Presidência -, editadas com falas do empresário Jorge Gerdau e da atriz Fernanda Montenegro, o material foi preparado para apresentar a premiada à plateia.
Entre os presentes, diversos empresários brasileiros como o próprio Gerdau, o ex-presidente da Vale do Rio Doce Roger Agnelli e o presidente da rede RBS de Comunicação, Nelson Sirotsky, além de sete ministros e da filha, Paula Rousseff.
Ao final do seu discurso, Dilma agradeceu à presidente do instituto, Jane Harman, pelo prêmio e pelo convite para fazer parte de um conselho de mulheres líderes do mundo, o qual confirmou que irá participar.
Edinho Trajano, com Agência Estado.
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