A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 19, que pretende fazer um discurso de “esperança” para outras nações na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). E não escondeu que “dá um frio na barriga” falar na reunião das Nações Unidas. Dilma Rousseff será também a primeira mulher a fazer o discurso da abertura da Assembleia Geral.
“Tenho uma expectativa também de levar a palavra do Brasil, principalmente sobre as questões relativas ao fato do Brasil ser um país afirmativo, que cresce. É uma fala de esperança”, disse à imprensa.
Apesar da fama de “durona”, Dilma Rousseff disse que está emocionada com a tarefa de representar as mulheres e o Brasil na Assembleia Geral. “Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande”.
Perguntada se gostou da edição da revista norte-americana Newsweek desta semana, que traz a presidenta na capa, Dilma disse: “achei muito boa, agora que vou olhar a revista”. Entitulada “Não mexa com a Dilma”, a reportagem refere-se à presidenta como “dinamite” e traz aspectos sobre a vida da presidenta e as ações dela à frente do governo.
O primeiro discurso de Dilma Rousseff em Nova York foi na Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis, da Organização da Nações Unidas (ONU). A presidenta disse que a saúde da mulher é prioridade do governo dela. Depois do evento, Dilma passeou pela cidade, foi a um restaurante e a uma livraria, onde comprou um CD.
Ainda esta segunda, Dilma irá participar de uma reunião com Michelle Bachellet, ex-presidenta do Chile e chefe da agência da Organização das Nações Unidas para a Mulher, para debater a participação feminina na política mundial.
Edinho Trajano, com Agência Brasil.
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