Crescimento similar também foi registrado no número de exames laboratoriais, com a realização de mais de 40 mil, contra 38.050. A ampliação no número de atendimentos faz parte de 36 indicadores e metas da gestão com prazo de três meses – nos primeiros 30 dias, 19 desses indicadores já foram conquistados.
Além disso, o relatório dos 60 dias da gestão apresenta outros avanços, contrariando factóides que anunciam irregularidades “constatadas” que estariam comprometendo seriamente a prestação de serviços de saúde da unidade.
Numa pesquisa interna realizada pela gestão, 80% dos profissionais entrevistados se mostraram satisfeitos em relação ao trabalho que fazem no hospital, e 77% de pacientes e acompanhantes atribuíram o conceito positivo à forma de atendimento. Dentre outras conquistas, o intervalo de tempo para a realização de cirurgia de emergência (quando há risco iminente de óbito), caiu pela metade em agosto, com o tempo de 36 minutos, quando a meta é de 60 minutos.
Diante da comprovação, em números, atestando que o Hospital de Trauma está no caminho certo, a direção estranhou declarações de que os serviços estariam sendo comprometidos.
Inspeção – Outra observação levantada pelos gestores do Trauma foi a forma e a atitude de auditores federais do Ministério Público do Trabalho (MPT) ao realizarem uma inspeção a um órgão público às 22h de um feriado (7 de setembro), impedindo até o acompanhamento de profissionais da administração e de um diretor da unidade, ao contrário de outros órgãos fiscalizadores, cuja ação é feita em conjunto.
Um diagnóstico do Departamento Pessoal (DP) do hospital confirmou, no início da gestão, que havia cinco tipos de vínculos dos servidores na condição de efetivos, concursados, cooperados, processo seletivo e codificados que já se arrastavam desde a abertura do hospital, em 2002, e que hoje a situação trabalhista de 1.070 profissionais está legalizada diante das leis que regem o regime celetista. Os demais são cooperados e efetivos.
Para contrapor inverdades anunciadas na mídia, o DP do Trauma destacou ainda que, por conta da quantidade de funcionários, diversos tipos de escala e demora no repasse da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) pelos servidores, ocorreram alguns atrasos na devolução desse documento por meio do setor. Mas o hospital divulgou internamente a devolução e, se algumas pessoas não o receberam, foi por conta própria.
Má fé – O DP da unidade de saúde adiantou que hoje ainda tem funcionários que estão fazendo a entrega da carteira e outros documentos. “No primeiro dia de entrega da CTPS, por exemplo, apenas dez pessoas compareceram”, lembrou o diretor administrativo, Sílvio Guerra.
Sílvio lembrou ainda que todas as rescisões foram devidamente pagas, obedecendo o artigo 479 da CLT, cujo regime também pode estabelecer um contrato de experiência com todos os servidores.
Ele adiantou que a dúbia informação na CTPS foi gerada pela desinformação ou má fé de alguns servidores que, ao preencher ficha funcional, informavam uma profissão exercendo outra – mas que foi corrigida no documento, especificamente na página que aponta alteração de salário.
O diretor administrativo do Trauma informou também que desde que o servidor possa cumprir sua escala, em algumas profissões é possível, na condição de celetista, ser professor num turno e recepcionista em outro. “O que é inadmissível é desempenhar a função de médico fora do Trauma e de enfermeiro no Trauma”, destacou.
Edinho Trajano, com Governo da Paraíba
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