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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

BC prevê inflação próxima a 4,5%

A Ata do Comitê de Política Monetária do BC indica queda da inflação no próximo trimestre



A queda na projeção de inflação para 2012 é um dos fatores que levou o Banco Central a reduzir de forma surpreendente os juros na semana passada de 12,50% para 12% ao ano. Na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada ontem, a instituição diz que o índice oficial de preços (IPCA) deve ficar “ao redor” do centro da meta de 4,5% no final do próximo ano.

O BC não divulga os números exatos para a previsão da inflação na ata, que recuou em relação ao calculado na reunião anterior do Copom, em julho. Para 2011, as projeções subiram e estão acima dos 4,5%. Neste ano, no entanto, o objetivo da instituição é apenas evitar que o número ultrapasse o limite de 6,5%. O BC só espera chegar ao centro da meta no final do próximo ano. Hoje, a inflação está em 7,23%.

O BC também calculou um “cenário alternativo”. Nele, considera que a atual deterioração da economia internacional cause um impacto sobre o Brasil equivalente a um quarto do observado durante a crise de 2008/2009.

Também “supõe” que a crise seja mais persistente, porém, menos aguda, sem “observância de eventos extremos”. Nesse cenário, diz o BC, a economia brasileira desacelera e, apesar da redução da taxa básica de juros, a taxa de inflação cai ainda mais.

O Banco Central manteve a projeção de uma “reversão parcial” do aumento de 6,3% no preço da gasolina verificado até julho. A instituição diz que espera uma alta acumulada de 4% neste ano, mesma projeção divulgada na reunião anterior do Copom, em julho. Isso significa que os preços irão recuar entre aquele mês e dezembro.

A estimativa para o reajuste no preço do gás de botijão também foi mantida, neste caso, em 0%. As projeções de reajuste das tarifas de telefonia fixa e eletricidade continuam em 0,9% e 4,1%, respectivamente.A projeção para todos os preços administrados por contrato e monitorados passou de 4,9% para 5,0%. Esses itens responderam por quase 30% da inflação até julho.

Edinho Trajano, com Folha Press.

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