A questão do endividamento do produtor rural junto aos bancos oficiais volta a ser tema de debate na Assembleia Legislativa, na tarde desta quinta-feira (01.09), desta vez com a participação do superintendente Sudene, Paulo Sérgio de Noronha Fontana, do secretário nacional de Programa Regionais do Ministério da Integração Nacional, Gener Guimarães, do presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, desembargador Abraham Lincoln, e do senador paraibano, Vital do Rego Filho (PMDB).
O problema enfrentado pelo setor Agropecuário Nordestino será o tema da sessão especial, proposta pelo deputado Francisco Quintans (DEM), a ser realizada no plenário deputado José Mariz, a partir das 15 horas. “Desta vez, o evento tem como objetivo não só discutir o endividamento do produtor rural, mas também, e principalmente, elaborar uma pauta, um documento que será levado a Brasília, por ocasião da discussão do mesmo tema no Congresso Nacional, em data a ser agendada”, revelou.
O evento vai contar também com a presença do consultor do Senado Federal, Nelson Vieria Fraga Filho, especialista em projetos do setor agrícola, e do secretário da Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte, Betinho Rosado, conforme revelou o deputado Quintans. “O evento vai contar com as maiores autoridades no assunto em questão. Dessa forma, tenho certeza que vamos sair da sessão com uma grande agenda propositiva, a qual apresentada no Senado Federal, durante sessão especial que será realizada naquela casa para discutir este problema, o qual vem afetando negativamente o produtor rural e o setor Agropecuário nordestino”, declarou.
O assunto foi discutido pela última vez no Poder Legislativo no dia 28 de julho passado, durante sessão especial, proposta pelo deputado Vituriano de Abreu (PSC). Na oportunidade, o tema abordado foi o “não cumprimento da Lei nº 12.249/2010”, que trata do perdão da dívida dos produtores rurais junto aos bancos oficiais, notadamente o Banco do Nordeste. Na ocasião, produtores rurais e representantes dos bancos oficiais não chegaram a um consenso sobre o endividamento dos produtores rurais junto as instituições financeiras oficiais.
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