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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Antônio Souza diz que deixar presidência do PMDB seria "um alívio"

O contabilista Antônio Souza comentou hoje as recentes declarações dos deputados estaduais Gervásio Filho e Trocolli Júnior por mudança no comando estadual do partido, presidido por ele. O dirigente declarou que a crítica de ambos é "precipitada" porque há a previsão de eleições para o comando partidário em dezembro. Souza aconselhou os deputados a constituirem uma chapa para disputar seu cargo.

Ele lembrou que quando chegou ao PMDB, a sigla 29 diretórios e 46 comissões provisórias. Atualmente, segundo Souza, o partido está representado em todos os 223 municípios paraibanos e tem as finanças saneadas, o que, num passado recente, representou um problema para os filiados, já que as contas do PMDB chegaram a ser reprovadas na gestão de Haroldo Lucena.

- Gervásio e Trocolli precisam formar uma chapa e concorrer. O que eles não podem questionar é se eu estou exercendo a presidência irregularmente. Eu sou filiado ao PMDB desde 1982 e fui votado por todos em chapa única, inclusive por esses que estão pretendendo me suceder.

Ao rebater a crítica de que não tem mandato, Antônio Souza lembrou um comentário recente do deputado estadual André Gadelha, líder de oposição na Assembleia Legislativa:

- André disse que daria confusão se um deputado fosse presidente do PMDB porque essa é uma briga por espaço. Um parlamentar tem todo o direito de querer ser presidente, mas ele tem que ter isenção e isso fica difícil porque ele tem sua base e vive em disputa por espaço com os demais. Então, isso não resolveria o problema.

Concluindo, o contabilista declarou estar disposto a renunciar ao cargo caso o ex-governador José Maranhão deseje assumir a presidência do PMDB da Paraíba.

- Se ele quiser assumir, eu renuncio. Estou tendo prejuízo do ponto de vista profissional. Levei minha biblioteca para o PMDB para poder trabalhar. Tenho um escritório do qual preciso cuidar. Não ganho nada para isso. Faço por amor. Para mim, não haveria problema. Seria um alívio deixar o cargo.





Rita Bizerra, com Parlamentopb

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